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Este livro de fotos de capa dura bonito (em slipcase) é uma compilação de fotos de 35mm tiradas durante a filmagem de Rockers em 1977. Ele apresenta muitas fotos das estrelas do filme, Leroy "Horsemouth" Wallace e Richard "Dirty Harry" Hall, além de outros personagens do filme e artistas e produtores de reggae tais como Jacob Miller, Gregory Isaacs, Burning Spear, Kiddus I, Robbie Shakespeare, Leroy Smart, Big Youth,Prince Hammer,The Mighty Diamonds,Jack Ruby,Joe Gibbs,Bongo Herman, Ruffy and Tuffy,Skully Simms,Dirty Harry,Bobby Ellis,Herman Marquis,Tommy McCook e muitos mais...
O livro possui 384 páginas e é importado do Japão, foi escrito por Cherry Kaoru Hulsey (Autor, Fotógrafo),e editado por Asai Takashi (2004)...
É um ítem de colecionador deve ter para todos os entusiastas do reggae...
Rockers Style - Rockers é uma expressão que ganhou popularidade durante a década de 1970 na Jamaica. Alguns regueiros chamavam uns aos outros de “Rockers”. O termo também é usado para definir um estilo de reggae mais agressivo, que se popularizou também na década 1970, em que o baixo ganha mais destaque e a bateria, que é o instrumento que mais caracteriza o estilo, tem uma levada bem específica. O termo ficou mundialmente conhecido por conta do filme de 1978, que leva esse nome. Dirigido por Theodoros Bafaloukos, o filme conta com um elenco composto por vários astros do reggae. É um dos meus preferidos. Quase um documentário, pois os músicos e empresários interpretam eles mesmos. É, basicamente, um retrato da vida cotidiana dos músicos da época. Mostrava as frustrações, a falta de dinheiro, os bairros e a cultura rastafari de forma muito precisa. O elenco conta com músicos como Jacob Miller, Robbie Shakespeare, Gregory Isaacs, Burning Spear, entre outros. Não por acaso, a história gira em torno de Leroy “Horsemouth” Wallace, baterista lendário, que está na ativa desde a época do ska (Década de 1960) e é considerado o criador da levada rockers de bateria. A música “Things a Come Up To Bump” gravada no Studio One em 1969 pelo grupo The Bassies (Também creditada como “The Victors”) é uma das primeiras músicas, ou talvez a primeira, a ter essa pegada na bateria. Obviamente, foi Leroy Wallace quem gravou o instrumento. Na trama, essa figura extremamente carismática resolve comprar uma moto para fazer um dinheiro extra, e é a partir daí que a história se desenrola. Além das formas citadas, eu também gosto de usar o termo “rockers” para definir o estilo de se vestir dos músicos de reggae da década de 1970 e 1980. E nada mais é do que a forma como eles passaram a se vestir quando se tornaram adeptos do Rastafari. Enquanto a fase do ska e rocksteady foi marcada pelo uso de ternos, a fase mais popular do reggae foi marcada por roupas mais casuais. Eu não sei explicar como esse estilo surgiu e creio que nem deve haver uma explicação real. Mas o fenômeno aconteceu de forma muito bonita. Apesar de toda a miséria que cercava a vida dos dreadlocks, eles conseguiram, com as roupas que tinham à disposição, criar um estilo totalmente diferente da forma como os outros jamaicanos se vestiam. No filme, a diferença fica explícita na cena em que Horsemouth e Dirty Harry entram na boate que toca disco music (“I-and-I will change the mood”). O que os velhos dizem é que os dreadlocks eram homens especiais e diferenciados e, por isso, deveriam vestir roupas especiais e diferenciadas. Não é difícil achar exemplos desse estilo: basta procurar qualquer vídeo de qualquer banda ou artista jamaicano de reggae da época. O difícil é tentar explicar o padrão visual, por ser muito livre. Ele não é caracterizado por tipos de tecidos, cores, peças muito típicas ou qualquer coisa assim. Pode parecer estranho, mas o estilo tem mais a ver com uma certa mentalidade na hora de se vestir. Apesar da variedade de peças usadas, dá pra se destacar algumas. Os chapéus coloridos e grandes, toucas de crochê, jaquetas e camisas militares (principalmente as mais leves), jaquetas e calças no estilo dos clássicos tracksuits Adidas, regatas estampadas ou de mesh, calças cargo, camisas típicas da década, coletes tricotados (Na maior parte das vezes usados sem nada por baixo), chukkas e wallabees Clarks, tênis running etc. Um dos visuais mais clássicos é a combinação de chapéu ou touca, camiseta regata para dentro de calças com corte reto ou mais largas (nunca jeans), cinto de lona e camisa ,sempre aberta ,de mangas compridas. Um livro chamado “Rockers Style”, com fotos de pessoas que participaram ou estavam em torno da filmagem do longa-metragem, foi lançado em 2001. Mas só no Japão, infelizmente. As informações sobre esse livro vêm apenas dos pouquíssimos scans das páginas, que circulam pela internet. Na Inglaterra, os jamaicanos imigrantes e descendentes também adotaram o visual, mas de forma adaptada ao clima. Membros de bandas como Aswad e Steel Pulse adicionaram jaquetas bomber MA-1, jaquetas varsity, jaquetas e couro harringtons (Apesar destas também terem sido usadas na Jamaica, mas em menor frequência), casacos sheepskin, botas Dr. Martens e outras peças ao repertório dos dreadlocks. O filme “Babylon”, de 1980, mostra muito bem o estilo dos jovens ingleses. O longa tem Brinsley Forde, membro da banda Aswad, como protagonista e o ator Trevor Laird, que poucos anos antes havia interpretado o rude boy Ferdy no filme “Quadrophenia”, como um dos coadjuvantes. Aswad, banda inglesa. Ed Motta se refere ao Aswad como Aswad, banda inglesa. Ed Motta se refere ao Aswad como “o Earth, Wind And Fire do reggae”. Nos Estados Unidos, os membros do Bad Brains e até o saudoso artista plástico Jean-Michel Basquiat eram influenciados por essa estética. Posteriormente, já na cena do rap dos anos 1990, grupos como A Tribe Called Quest e Arrested Development mostravam de forma bem clara a influência rockers em seu visual. Apesar do estilo dos artistas jamaicanos ter sido completamente influenciado pela estética do hip-hop a partir dos anos 1990, observo que, hoje, os pretos dos Estados Unidos tem absorvido muitas influências das antigas estrelas do reggae. Não só nas peças e combinações, mas principalmente na mentalidade. A Tribe Called Quest, grupo de rap dos Estados Unidos, no início dos anos 1990. A Tribe Called Quest, grupo de rap dos Estados Unidos, no início dos anos 1990. A música, os temas abordados e a estética visual desses artistas jamaicanos representavam um forte rompimento com os padrões eurocêntricos. Como um querido professor meu diz: “Aquela negritude abundante do Bob Marley”. O Ubora (E eu também, obviamente) fomos totalmente influenciados por essa mentalidade e estética..
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https://ubora.wordpress.com/2013/01/10/rockers-style/
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