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By Ferramentas Blog

quarta-feira, fevereiro 26, 2025

BOOM SHAKA

 














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Trevy Felix chegou a Los Angeles no final de 1985 e se juntou a Noel Rhodes, Owen Rose e Mark Tumolo para formar o grupo de roots reggae Boom Shaka. Eles imediatamente começaram a ensaiar, gravar e fazer shows em Los Angeles. Alguns shows iniciais foram feitos como um trio improvisado e pronto quando Noel partiu para a The Great Peace March, no início de 86.  O grupo não perdeu tempo se tornando conhecido, lançando um 45 autoproduzido em 1986, ''Dig a dis, dig a dat b/w Ponderous''. O single foi gravado no estilo rebelde, no porão da casa de Noel em Topanga Canyon em um gravador de 8 canais, e lançado no selo Baga Style do próprio grupo. Pouco depois de lançar o single, o grupo se expandiu, adicionando Joel Epps como guitarrista principal e Taharqa de St. Lucia nos teclados. Eles foram para o estúdio I And I Sound em Los Angeles e gravaram o álbum ''Creation'' no final de 1986. Em janeiro de 1987, eles lançaram o LP pela Baga Style e fizeram uma festa de lançamento oficial no clube Kingston 12 em Los Angeles em março.  A combinação do álbum e shows frequentes ao vivo fez sucesso na cidade, e as coisas começaram a acontecer para o grupo. Em julho de 1987, eles apareceram na estação de televisão KTLA de Los Angeles tocando duas músicas e dando uma curta entrevista.  Joel Epps, Trevy Felix, Mark Tumolo, Owen Rose, Noel Rhodes, Taharqa. No mesmo mês, eles tocaram no Roxy em Hollywood com os Wailers, o Los Angeles Times publicou uma entrevista de página inteira e fotos, eles assumiram a estação de rádio 91.x de San Diego por quatro horas e apareceram no Velódromo Olímpico com Black Uhuru e Mutabaruka, onde ganharam a votação dos leitores do Reggae Times Music Awards como melhor banda nova. Tudo no espaço de algumas semanas! No mês seguinte, eles estavam no estúdio novamente gravando novas músicas.  Em 1988, Taharqa saiu e foi substituído por Binghi-I Cornwall, que tocou teclado para o grupo pelo resto de sua existência. Naquele ano, Boom Shaka também tocou fora da América pela primeira vez. Primeiro um show no México, depois uma turnê europeia seguida por algumas semanas na Tunísia — a primeira vez que alguém do grupo pousou em solo africano.  Owen Rose, Joel Epps, Habib (gerente de turnê), Binghi-I, Trevy Felix, Mark Tumolo, Hannah Phillips, Noel Rhodes. A Celluloid Records contratou o grupo para relançar ''Creation'' (com músicas recém-adicionadas), o que levou ao seu primeiro lançamento em CD com distribuição mundial. ''Creation'' chegou ao 27º lugar nas paradas de World Music da revista Cash Box em 1988 e acabaria sendo lançado por três gravadoras diferentes, em versões ligeiramente diferentes.  Boom Shaka -1987- Trevy Felix, Owen Rose, Mark Tumolo, Noel Rhodes, Binghi-I, Joel Epps. Naquele ano, houve outras mudanças no grupo também. Entre as turnês europeias e africanas, os membros fundadores Owen Rose e Mark Tumolo deixaram o grupo e foram substituídos por Watson “Drummie” Duverney e o irmão de Trevy, Ray Felix, no baixo. Após a parte africana da turnê, Joel Epps e o membro fundador Noel Rhodes também saíram.  Isso deixou Trevy como o único membro original e, durante 1988 e 89, o grupo usou uma variedade de guitarristas e bateristas, eventualmente estabelecendo a formação que continuaria por mais de uma década: Trevy, Ray e Binghi-I, junto com Lesterfari Simbarashe na guitarra e vários bateristas, incluindo Wadi Gad, Watson “Drummie” Duverney, Carlton “Santa” Davis, Ray “Tonto” Roberts e Shakaman.  O núcleo do grupo continuou sendo Trevy, Ray, Binghi e Lesterfari. Eles continuaram viajando extensivamente, tocando por todos os EUA, América do Sul, Europa e África.  Após uma série de problemas de imigração/cidadania nos EUA, o fundador, líder e compositor chefe Trevy Felix mudou-se para sua ilha natal, Dominica, e lançou vários projetos solo, incluindo um álbum de cantores e músicos dominicanos, um álbum de reggae acústico e, finalmente, um álbum muito forte chamado ''Resistance'', que contou com Sly e Robbie.  Em agosto de 2015, Trevy morreu em circunstâncias suspeitas em um incêndio em uma casa nas profundezas das colinas de Dominica, junto com sua companheira Nelly Stharre. Até hoje, ninguém envolvido em suas mortes foi identificado ou responsabilizado.  O capítulo final da existência do grupo ainda precisa ser escrito, já que Ray, Binghi e Lesterfari ainda se apresentam ocasionalmente juntos como Boom Shaka, e como Trevy disse uma vez, "Rasta não pode morrer!"  E aqui vai uma pequena curiosidade para você: BoomShaka.com foi o primeiro site de reggae na web, no ar desde 1995! Trevy e o resto do grupo sempre ficaram animados com as possibilidades que a Internet oferecia, e foram os primeiros e entusiasmados a adotar...

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https://boomshaka.com

https://www.discogs.com/artist/786679-Boom-Shaka

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DISCOGRAFIA


Cover of CreationCreationMoving Target 1987
Cover of Best DefensesBest DefensesLiberty1992
Cover of Rebel Lion!Rebel Lion!
(CD, Album)
Shanachie
45039
1998
Cover of Fertile GroundFertile Ground
(CD, Album)
Candlestick ProductionsBaga Style Records
72664
2004
Cover of Freedom Now !Freedom Now !
(CD, Album)
Stone Mountain Entertainment
KFW/SM 501
Unknown

Singles , EPs

Cover of Dig A Dis, Dig A DatDig A Dis, Dig A Dat
(7")
Baga Style Records
B.S.R-1986
1986
Cover of Jah Mek It RockJah Mek It RockLibertyLiberty1992

domingo, fevereiro 23, 2025

KEN PARKER-TRIBUTO














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 Kenneth L. Farquharson (23 de fevereiro de 1948–22 de fevereiro de 2025), conhecido profissionalmente como Ken Parker, foi um músico jamaicano que gravou pela primeira vez na década de 1960.  Biografia- Parker nasceu em Darliston, Westmoreland Parish, Jamaica. Como muitos cantores jamaicanos da época, Parker começou cantando na igreja, onde seu pai era um pregador. Parker formou um grupo chamado Blues Benders em meados da década de 1960, e sua primeira gravação foi "Honeymoon by the Sea". O grupo organizou uma audição para Coxsone Dodd, mas devido a um mal-entendido, Parker foi o único membro a aparecer, então ele fez o teste como solista, impressionando Dodd o suficiente para lançar sua carreira solo. Enquanto estava no Studio One, ele gravou singles como "Choking Kind", "Run Come" e "My Whole World is Falling Down", e um álbum, ''Keep Your Eyes on Jesus'', seguido em 1968. Parker passou a trabalhar com Duke Reid, que produziu sucessos como "Jimmy Brown", "Help Me Make it Through the Night" e "Kiss an Angel Good Morning". Sua popularidade continuou a crescer e gravou para outros produtores, incluindo Bunny Lee ("Guilty"), Rupie Edwards ("Talk About Love"), Byron Lee ("Will the Circle be Unbroken"), Lloyd Charmers ("Queen Majesty") e Joe Gibbs ("Only Yesterday").  Em 1972, no entanto, Parker ficou desiludido com a indústria fonográfica e parou de gravar, mudando-se para a Inglaterra em 1973, depois de passar dois anos na cidade de Nova York. Parker continuou a se apresentar ocasionalmente, mas não voltou a gravar até o início dos anos 1980, montando sua própria gravadora e produtora, lançando discos gospel. Mais tarde,  se mudou para a Flórida. Em abril de 2014, ele se apresentou em um show esgotado no International Ska and Reggae Festival em Londres. Ken Parker morreu em 22 de fevereiro de 2025, um dia antes de seu 77º aniversário,de um acidente de carro..

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https://en.wikipedia.org/wiki/Ken_Parker_(musician)


sexta-feira, fevereiro 21, 2025

PRILLY HAMILTON-TRIBUTO

 














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Mais uma grande perda para a música reggae,faleceu na Flórida em 17 de fevereiro de 2025 Prilly Hamilton (Milton Hamilton),que foi o primeiro vocalista da banda Third World, e cantou com o Inner Circle no começo do grupo,junto com Cat e Ibo,que depois formariam o Third World.. Prilly faleceu aos 74 anos,de doença não revelada. O artista lançou um álbum solo autointitulado ''Prilly Hamilton'',com a participação de Sly and Robbie e lançado pela Taxi Records.O álbum também contou com outros grandes músicos e produtores como Geoffrey Chung e Danny Browne..Também gravou diversos singles..

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https://www.discogs.com/artist/387326-Prilly-Hamilton

terça-feira, fevereiro 11, 2025

NATHAN SKYERS-TRIBUTO

 













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Nathan Skyers - Nathan Skyers foi um cantor jamaicano de reggae que faleceu em 10 de fevereiro de 2025, após complicações de uma breve doença.  Aliás: Booker T - Nathan Skyers participou do grupo jamaicano The Silvertones,e também seguiu uma carreira solo,lançando discos como ''Dem A Fight I'',de 1983 e  ''Nathan Skyers'',de 1987..Ele também gravou alguns singles em parceria com artistas como Dennis Brown,Pinchers,King Kong e Jennifer Lara..

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https://www.discogs.com/artist/760838-Nathan-Skyers

sábado, fevereiro 08, 2025

EARL MOODIE-TRIBUTO

 















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Earl Moodie- Perfil: Vocalista, produtor e proprietário da gravadora e loja de discos Moodie's. Nascido em Kingston, Jamaica. Morreu em Nova York, 17 de setembro de 2021, aos 69 anos.  Atuou nos grupos: The Stepping Stones e Moodies Crew..

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https://www.discogs.com/artist/991855-Earl-Moodie

quinta-feira, fevereiro 06, 2025

BOB MARLEY-80 ANOS

 













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Esta quinta-feira,6 de fevereiro de 2025, o cantor e compositor Bob Marley ,jamaicano que se tornou uma das maiores lendas da história da música reggae,completaria 80 anos de idade. As comemorações se iniciam a própria quinta, com a transmissão ao vivo (pelo canal Tuff Gong TV do YouTube) do concerto tributo “Uprising”, diretamente dos Tuff Gong Studios, em Kingston, na Jamaica. Uma série de artistas populares e novos do país, como Mortimer, Bugle, Kumar Fyah, Naomi Cowan, Quan Dajai, Kelly Shane e Alexx A-Game, homenageiam aquele que cuidou de espalhar o reggae pelo mundo, ainda nos anos 1970.  Outras celebrações na quinta incluem a transmissão do episódio de estreia da série “Bob Marley and I”, com o diretor de cinema, DJ e músico britânico Don Letts, contando detalhes da experiência que mudou sua vida: assistir a Bob Marley And The Wailers no Lyceum Theatre, em Londres, em 1975.   E também no canal, ao meio-dia de Brasília, a Bob and Rita Marley Foundation vai produzir uma cantoria mundial, na Co-op Live Arena, em Manchester, Inglaterra. Lá, o coral Young Voices, com 8 mil integrantes, se junta a milhares de outras vozes ao redor do mundo para interpretar o medley “Marley Magic”, seleção dos maiores sucessos de Bob Marley, incluindo “One Love”, “Jamming” e “Three Little Birds”.' Objeto, no ano passado, de uma cinebiografia hollywoodiana (e controversa), “One love”, Marley faleceu em 1981, aos 36 anos, de um câncer no pé que ele não tratou e se espalhou pelo corpo. Lançada em 1984, a coletânea “Legend” deu o primeiro sinal de que ele não seria esquecido (ao contrário, até, ficaria ainda mais famoso): é hoje o 14º álbum mais vendido de todos os tempos e a terceira coletânea de greatest hits mais vendida na história dos Estados Unidos.  Segunda celebridade póstuma com o segundo maior número de seguidores nas mídias sociais, Bob Marley está, de fato, mais vivo do que nunca. E aqui vão 10 exemplos daquilo que ele fez e que dizem muito sobre o mundo de hoje, mesmo quase 44 anos após a sua partida do plano material.  O conciliador- Os tempos atuais são de polarização política? Bob Marley seria uma boa solução: com o seu prestígio de artista (e pacifista), ele conseguiu juntar os rivais políticos Michael Manley e Edward Seaga no palco do seu ''One Love Peace Concert'', em 1978. O gesto simbólico tinha como objetivo pedir uma trégua e mostrar união entre os dois partidos, evitando derramamento de sangue em batalhas de facções no país.  A força do pop do Terceiro Mundo. Se hoje nomes como o do porto-riquenho Bad Bunny dominam as paradas de música do mundo com o reggaeton, eles têm que agradecer a Bob Marley. Antes de o jamaicano ir para a Inglaterra e criar uma versão do reggae com apelo suficiente para conquistar mercados de música fora de seu país, nenhum outro artista do Terceiro Mundo havia conseguido emplacar um estilo inteiro como uma sensação pop duradoura (e influente em larga escala). O termo “world music”, aliás, foi criado depois de Marley, muito para abarcar essas potências sonoras que os EUA e a Europa não conseguiram domar.  O divulgador da cultura da Cannabis na Capa do disco "Catch a Fire", de Bob Marley and The Wailers —  Antigamente, a erva do diabo, uma calamidade pública que destruía as famílias pelo vício. Hoje, matéria prima de medicamentos importantes. A mudança de mentalidade do mundo em relação à Cannabis Sativa, a popular maconha, vem na esteira de um trabalho que foi feito ao longo dos anos por muitas figuras públicas – principalmente Bob Marley e Peter Tosh, que nunca esconderam (e, ao contrário, propagaram) o uso ritualístico que fazia da planta e a inspiração que ela trazia para a sua criação.  O coach involuntário- Até mesmo a revista “Forbes” teve que reconhecer no ano passado: O legado de Bob Marley continua a inspirar líderes a promover paz, união e ação para enfrentar os desafios globais. A publicação elogiou sua autenticidade (“ele permaneceu fiel às suas raízes e usou sua plataforma para defender a paz, o amor e a união”), sua resiliência (“apesar de enfrentar vários desafios, incluindo pobreza e violência política, Bob Marley nunca vacilou”), sua influência (“ele se tornou um símbolo de resistência e empoderamento para comunidades marginalizadas no mundo todo”), sua empatia e sua compaixão.   A prova de que religião e música pop podem conviver As questões que o gospel levanta hoje no Brasil, do quanto se pode ser pop e atingir outros públicos sem afetar a legitimidade do seu louvor, nunca foram questões para Bob Marley. Ele alguém para quem música e fé eram indissociáveis, e quem quisesse chegar era bem-vindo. Tanto que, além do reggae, ele também levou para o mundo os princípios do Rastafarismo, sem que isso soasse como pregação.  O pai original dos nepobabies YG Marley, neto de Bob Marley, e Ghabi — Outra questão contemporânea que talvez não incomodasse Bob Marley é a dos ''nepobabies''. Pai de 11 filhos e imbuído da missão de levar o reggae para o mundo, ele bem teria se orgulhado do que alguns de seus rebentos fizeram pela música: seja Ziggy, o mais famoso, sejam Damien, Stephen ou Julian. E mais recentemente, o neto YG Marley , filho do ex-jogador de futebol Rohan com a cantora Lauryn Hill.  O símbolo eterno do reggae. O estilo que Bob Marley aperfeiçoou e ajudou a espalhar pelo mundo (com artistas no Brasil, Noruega, Japão e onde mais se possa pensar) sofreu mutações antes e após sua morte (dub, dancehall, raggamuffin, reggeaton), mesclou-se ao pop e se manteve firme no cenário, lá se vai mais de meio século desde a sua explosão. Mas segundo levantamento nos Estados Unidos, hoje cerca de um quarto de todo o reggae ouvido no país é composto por músicas de Marley. Mal comparando, o homem é um Elvis Presley que nunca viu Beatles pela frente. O feminista? -Pai de 11 filhos de sete mulheres diferentes, e não exatamente a imagem do homem desconstruído que alguns buscam ser hoje, Bob Marley no entanto é citado como inspiração para movimentos feministas por causa da canção “No woman no cry” – ele teria acertado em cheio ao fazer de uma mulher o personagem principal de uma canção que fala de resistência e busca por justiça num contexto de opressão contra os desvalidos e desprezados.  O ícone fashion - Os dreadlocks, adotados por razões religiosas. O gorrinho com o qual reunia os dreads no topo da cabeça. Os modelitos jeans, os trajes nas cores do Rastafarianismo (verde, amarelo e vermelho). Os shortinhos de futebol e os agasalhos esportivos da Adidas (antes que os rappers os popularizassem): muito do que Bob Marley vestiu (porque, afinal, ele era Bob Marley), e o mundo pop levou um certo tempo para digerir e adotar, hoje é um adorável lugar comum.  Teorias da conspiração- Antes mesmo de se tornarem a obsessão que são hoje, em todas as instâncias de poder e de mistério, elas já cercavam a morte de Bob Marley. Há desde quem acredite que o câncer possa ter sido inoculado nele por intermédio de um sapato preparado por seus inimigos políticos até o de que essa espécie de envenenamento tenha sido levada a cabo pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), preocupada com a influência do artista da política jamaicana.. O cantor, nascido em Nine Mile, um vilarejo no interior da Jamaica, teve uma carreira musical meteórica. Em 1962 gravou seu primeiro single “Judge Not” (Não julgue) e não parou mais. Quando vivo, foram 12 trabalhos lançados, entre lançamentos solos e com a banda The Wailers. Outros trabalhos foram lançados após sua morte, como o álbum Legend, o mais vendido de Bob, com 25 milhões de cópias, um recorde para o reggae.  Bob foi reconhecido não só musicalmente, mas também através do seu ativismo. Em 1978, em meio à uma guerra civil em seu país, Marley foi condecorado pela ONU com a "Medalha da Paz do Terceiro Mundo". No mesmo ano fez um show histórico na Jamaica, onde reuniu opositores políticos lado a lado. Em 2004, ficou em 11º na lista dos cem maiores artistas de todos os tempos, levantamento feito pela revista Rolling Stone.  O cantor visitou o Brasil em 1980, um ano antes de sua morte, quando se encontrou com cantores como Chico Buarque e Moraes Moreira...BOB MARLEY-80 ANOS Bob Marley: 80 anos de luta e amor do Rei do Reggae que inspira gerações Músicos contam como o astro jamaicano influenciou suas vidas e carreiras  06/02/2025 | 8:00 Felipe Uhr      Neste 6 de fevereiro se completam 80 anos do nascimento de Bob Marley Neste 6 de fevereiro se completam 80 anos do nascimento de Bob Marley | Foto: AFP  “Levante, resista: Lute pelos seus direitos! Levante, resista: Não desista da luta!” Os versos entoados por Bob Marley há mais de 50 anos continuam reverberando nas casas de Reggae, nos toca-discos e nas playlists de milhares de pessoas ao redor do mundo.  O cantor, nascido em Nine Mile, um vilarejo no interior da Jamaica, teve uma carreira musical meteórica. Em 1962 gravou seu primeiro single “Judge not” (Não julgue) e não parou mais. Quando vivo, foram 12 trabalhos lançados, entre lançamentos solos e com a banda The Wailers. Outros trabalhos foram lançados após sua morte, como o álbum Legend, o mais vendido de Bob, com 25 milhões de cópias, um recorde para o reggae.  Bob foi reconhecido não só musicalmente, mas também através do seu ativismo. Em 1978, em meio à uma guerra civil em seu país, Marley foi condecorado pela ONU com a "Medalha da Paz do Terceiro Mundo". No mesmo ano fez um show histórico na Jamaica, onde reuniu opositores políticos lado a lado. Em 2004, ficou em 11º na lista dos cem maiores artistas de todos os tempos, levantamento feito pela revista Rolling Stone.  O cantor visitou o Brasil em 1980, um ano antes de sua morte, quando se encontrou com cantores como Chico Buarque e Moraes Moreira.  O astro do reggae faleceu precocemente aos 36 anos, em maio de 1981, vítima de um câncer.  Inspiração e exemplo dentro e fora do palco Nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, quando se celebra o aniversário de oito décadas de existência daquele que é considerado o “Pai do Reggae”, artistas da cena nacional e regional contam como Bob, “entrou em suas vidas” e ainda segue sendo inspiração e exemplo até os dias de hoje.  “O Bob Marley tem essa conexão com as gerações. Ele não é uma música passageira, um cometa. Ele é permanente, atravessou o tempo. E eu lá no inicio, quando comecei no Reggae, tinha ele como referência. Até hoje é difícil pensar o Reggae sem pensar Bob Marley”, destaca Paulo Dionísio, vocalista da banda Produto Nacional, umas das percussoras do Reggae no Rio Grande do Sul.  Dionísio ainda lembra com detalhes a primeira vez que ouviu Bob, ainda na adolescência, “Eu conheci o Bob na década de 70, já tinha meus 16, 17 anos. Quem me apresentou o primeiro vinil do Bob Marley foi o Neyzinho, um amigo do IAPI, que é um grande músico, sambista. Um dia ele me encontrou na rua com um monte de vinil embaixo do braço, puxou o álbum Kaya (1978) do Bob e disse: ‘tu tem que escutar isso aqui’. Eu fui para casa, escutei e estou até hoje escutando”, conta, emocionado, o músico.  Quem também começou a ouvir Bob ainda muito cedo foi Marcelo Mira, vocalista da Alma Djém durante um veraneio na praia de Cumbuco, no Ceará. “Eu tinha 15 anos. Quem me apresentou foi um grande amigo de infância. A gente ouvia Bob o dia inteiro. Aquele ritmo combinava com tudo que a gente estava vivendo, de praia, amizade, liberdade. Foi a nossa trilha sonora”, relembra o músico que, a partir dali, começou a pesquisar sobre o cantor jamaicano. “Me surpreendi com as mensagens bem profundas, que iam de encontro com o que eu imaginava ser o melhor para o mundo: justiça, igualdade racial e social, tendo o amor como principal combustível”, ressalta o cantor que lançou em 1997 o primeiro disco da Alma Djém “Um Grito de liberdade”, um mais “roots com mensagens muito próximas das coisas do Bob”, definiu.   Já o cantor Zeider Pires, do Planta e Raiz, trocou o rock pesado, que ouvia até os 13 anos pela suavidade e poesia de Marley e The Wailers, a banda que acompanhava o cantor jamaicano em seus shows. “Eu devia ter uns 13 anos. Eu ouvia muito rock e quando descobri o Bob pensei: tá, é isso, achei a minha música. Tanto pelo ritmo ou pela cadência, mas acho que principalmente pelas mensagens”, conta Pires, que encontrou em Bob o caminho que queria seguir. “Eu comecei ir atrás das traduções e entender que era isso que eu queria para minha vida: usar a música para influenciar as pessoas positivamente. Espalhar a mensagem de Deus e do amor. E foi isso: amor ao primeiro ouvido ao Reggae, ao Bob Marley, grande mestre. Sou o que sou pela influência direta dele. Até hoje eu ouço todas as músicas e todos os discos.”  Na mesma levada, o músico Adonai, da banda Cidade Verde Sounds, explica o que o Pai do Reggae significa para ele. “O Bob para nós é influência máxima. É quase um segundo pai. Muitas coisas que a gente leva para vida, para o dia-a-dia, moldaram nossa forma de pensar através das letras do Bob. Viver de forma mais positiva, mais conectado com a natureza e menos com os problemas da vida cotidiana”, conta o músico que também lembra o lado ativista do cantor. “Teve o lado militante, de lugar pelos nossos direitos, de não deixar se abater. Acho que o Bob deveria ser material de escola para as crianças. Todas as letras dele têm um ensinamento diferente, que todas a pessoas do mundo presariam ouvir”, encerra.  Não só pela poesia ou pelas músicas vibrantes. Bob também se tornou um mensageiro em busca da paz, seja com letras de amor ou com letras mais radicais. “A discriminação racial, o racismo, as questões políticas, as questões espirituais, as questões da matriz africana no sentido religioso. Tudo isso foi colocado nas músicas do Bob, tudo isso, o amor pelas pessoas, o coletivo, o amor como um todo. Ele falou muito sobre essas coisas e a tendência é do jeito que as coisas tão indo é que a gente vai esquecendo disso, esquecendo disso, e ainda bem que o Bob existe, porque isso vai ser escutado durante milhões de anos ainda”....


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https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2025/02/06/bob-marley-80-anos-dez-razoes-pelas-quais-o-pai-do-reggae-continua-bem-vivo-em-2025.ghtml

https://www.correiodopovo.com.br/arteagenda/bob-marley-80-anos-de-luta-e-amor-do-rei-do-reggae-que-inspira-gera%C3%A7%C3%B5es-1.1576215

domingo, fevereiro 02, 2025

NORMAN ANTHONY DAVIS

 










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Lembrando o membro do Wailing Souls que cantou em ‘Trench Town Rock’. Norman ‘Fats D’ Davis faleceu em um hospital na Flórida .Norman Davis, também conhecido como ‘Fats D’, um membro original do grupo de reggae, o Wailing Souls, faleceu pacificamente no Winter Haven Hospital no sul da Flórida em 8 de novembro de 2023. Ele tinha 79 anos.  Davis fez backing vocals no mega hit de 1971, TrenchTown Rock, do The Wailers com o rei do reggae Bob Marley, Bunny Wailer e Peter Tosh.  “Uma Trench Town de onde viemos”, disse Lloyd ‘Bread’ McDonald, um membro fundador do Wailing Souls ao The Gleaner.  Davis, que começou sua carreira musical na década de 1960 como membro do The Tennors, eventualmente se juntou ao Wailing Souls. O grupo deixou sua marca com os sucessos seminais ''Ride yuh Donkey'', ''Harbour Shark'' e ''Pressure and Slide''.  “Meu marido amava música”, disse a viúva de Davis, Dorothy. “Ele morava ao lado de Bob Marley e Bunny Wailer em Trench Town. Quando você fala sobre Wailing Souls e Wailing Wailers, ambos os grupos ensaiavam juntos na mesma casa, no mesmo lugar na First Street. Em um ponto, os Wailing Souls cantaram no selo Tuff Gong.” . Davis também trabalhou na loja de discos de Marley em Kingston.  “Meu marido costumava gerenciar a loja de discos de Bob. A pequena loja de discos no centro da cidade. Meu marido e Rita Marley a administravam. Eles se conheciam antes mesmo de Bob entrar em cena”, compartilhou Dorothy. “Não havia muita coisa acontecendo financeiramente para os Wailing Souls, então ele se afastou da música.”  Bread reconheceu que "Fats teria obtido muito mais reconhecimento como cantor após o sucesso inicial de ''Harbour Shark'' e ''Ride Yuh Donkey'', mas ele deixou o grupo quando as músicas fizeram sucesso, embora ele tenha dublado essas faixas".  Davis também dublou os dois primeiros álbuns do grupo - Wailing Souls e Soul and Power - que foram lançados pelo Studio One de Clement Coxone e incluíam as músicas ''Gold Digger'', ''Row Fisherman Row'' e ''Mister Fire Coal Man''.  "Não conseguimos encontrá-lo, então sua foto não foi incluída na capa do álbum", confessou Bread.  Bread disse que garantiu que Davis recebesse royalties dessas primeiras gravações.  Davis finalmente encontrou um emprego remunerado na Ardenne High School, onde trabalhou como zelador por seis anos.  "Os dias em Ardenne eram lindos", disse sua viúva. "Conhecemos alguns dos melhores alunos... Paul Chapman, Helene Coley, Canute Savage, Philip Greenland, Roger 'Bulvo' Andrews, Dr. Maynard McIntosh e Frederick Bolton", disse ela.  Empresário e ex-jogador da Manning Cup, Ewart ‘Gilly’ Gilzean foi um dos alunos que os Davises conheceram em Ardenne.  "Não sabíamos que o Sr. Davis fazia parte do Wailing Souls", Gilzean exclamou! . "Notei, no entanto, que ele tinha conversas frequentes e profundas com Errol Thompson (rádio JBC), um ex-aluno de grande fama que tinha interesse particular nas equipes da Manning Cup de 1978 e 1979''. Logo após deixar a escola, percebi que esse era o espaço cultural que eles compartilhavam. Lembro-me dele sendo um zelador muito envolvido,ele sempre nos encorajou a fazer o melhor uso de nossa oportunidade em um lugar como Ardenne. Davis acreditava na gratidão. Acima de tudo, ele tinha orgulho de seu trabalho, opinou Gilzean.  Davis deixou Ardenne em 1983, eventualmente encontrando emprego em um navio depois que migrou para as Ilhas Cayman e depois para os EUA há 13 anos.  Em 2021, Davis contraiu COVID-19 e sofreu complicações médicas das quais nunca se recuperou totalmente.  “Ele viveu por dois anos depois disso, então somos gratos por cada dia que ele viveu”, Dorothy compartilhou.  Seu corpo será cremado. Um serviço memorial para homenagear sua vida e legado será organizado por seus filhos que estão morando nas Ilhas Cayman.  “Norman fez muito trabalho na comunidade cristã em Cayman”, disse Dorothy.  Davis deixa sua viúva, 11 filhos e vários netos e bisnetos...

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https://jamaica-gleaner.com/article/entertainment/20231126/remembering-wailing-souls-member-who-sang-trench-town-rock

sábado, fevereiro 01, 2025

ZELEKE GESSESSE











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Enquanto a Etiópia passava por turbulências políticas e o país mergulhava na guerra civil, Zeleke Gessesse viajou como refugiado no início dos anos 80 com seu irmão e amigos para os Estados Unidos para seguir sua educação musical e universitária. Nos EUA, eles criaram uma das parcerias musicais de maior sucesso com Ziggy Marley e os Melody Makers; cujo pai, Bob Marley, tinha uma profunda afinidade pela Etiópia e pela África. Zeleke e sua banda Dallol assinaram com a gravadora Tuff Gong de Bob Marley e lançaram alguns singles na Jamaica e o álbum de sucesso ''Land of the Genesis'' foi distribuído mundialmente. Produzido pela Sra. Rita Marley e pela banda Dallol. A banda se juntou aos Melody Makers e produziu dois álbuns de sucesso global, Conscious Party e One Bright Day, viajando pelo mundo muitas vezes e ganhando dois prêmios Grammy, e vendendo milhões por ambos os álbuns.  Começando com ''Land of Genesis' do Dallol e o álbum ''Conscious Party'' e ''One Bright Day'' produzidos com Ziggy Marley And The Melody Makers, Zeleke viu o mundo se conectar a uma mistura de ritmo africano e etíope com reggae jamaicano. Apresentando um som de batida mundial global que tem enorme apelo universal. A música de Zeleke - que une a visão de Marley de um Amor e sua própria visão de paz universal flui com muitas línguas, em cada música combinando amárico e outras línguas nativas da Etiópia, com inglês e dialeto jamaicano, o som de Zeleke é tão único quanto sua música e sua formação Zeleke continuou a avançar com seu próprio som e mensagem únicos para o mundo.  Ouça os ritmos de dança da África Oriental, em seus projetos solo ''Come To Me'' em 1996,'' Out of Africa'' de 2000, አይዞን (Ayzon) (CD, Album,2007) e ''Selam'' gravado ao vivo no clube Wild Hare em Chicago em 2007. Você pode se transportar com sua música para qualquer clube de destino no mundo. Nos últimos 22 anos, Zeleke viajou de volta para a Etiópia, onde sua mensagem de unidade e tolerância o tornou um nome conhecido na África oriental. Junto com seu amigo de longa data Ziggy Marley e seu irmão Addis Gessese, eles organizaram uma organização de caridade chamada 'One Love Africa', construindo trinta (30) escolas primárias (Elementar) para crianças africanas carentes em áreas rurais da Etiópia.  Recentemente, ele documentou o sucesso dessas escolas, para as quais alguns dos primeiros turnos de alunos se formaram na faculdade e foram empregados por escritórios do governo e empresas do setor privado, e alguns começaram seus próprios negócios. Enquanto estava em Chicago, Zeleke estabeleceu raízes mais profundas lá e se tornou um fundador do clube de reggae de grande sucesso The Wild Hare. Lá você pode experimentar o amor de Zeleke pela música e o amor por entreter com seu som world beat. Zeleke e sua banda, juntamente com o relacionamento com músicos que ele estabeleceu em todo o mundo, seu som milhões experimentaram.  Ele foi o CEO da empresa por mais de 25 anos e a empresa cresceu de um investimento inicial de $ 50.000 dólares em meados dos anos 80 para adquirir o prédio em 1991 por $ 250.000. Re-arquitetando o prédio em 1994, novamente em 1998 e em 2006, o valor do prédio continuou a crescer enquanto o clube se tornou um destino em Chicago e nos EUA, criando um valor de construção de mais de $ 4.000.000 (quatro milhões) de dólares, em 2010. A habilidade de Zeleke em desenvolver nova programação e reservar bandas maiores fez o clube crescer em média 11,5% por mais de cinco anos, enquanto o prédio continuou a se valorizar. O clube se tornou conhecido em todo o mundo com receitas atingindo $ 2.000.000 (dois milhões) até o final de 2008.  À medida que o mundo vivenciava um centro econômico, Zeleke tomou uma decisão importante em 2011 que mudaria sua vida. Ele vendeu suas ações na Wild Hare, sediada em Chicago, para retornar à sua terra natal, Etiópia, onde está reconstruindo sua propriedade pessoal em um prédio de apartamentos de luxo em parceria com Ato Girma Gelaw, CEO da Bamakon Engineering Co. A propriedade residencial está localizada no centro de Addis Ababa, na Bole Road. Dada sua experiência em negócios de hospitalidade e sua educação universitária em administração de empresas e música, Zeleke escolheu embarcar em uma visão totalmente nova, estabelecendo uma nova carreira de crescimento em sua terra natal.  Os milhares que compareceram aos seus últimos shows de uma semana na Wild Hare em Chicago em 2011 prometeram ir à sua nova casa, Etiópia, e vê-lo se apresentar no megaconcerto que ele vem produzindo, garantindo assim que o novo empreendimento será um sucesso imediato. O primeiro show desse tipo foi organizado por Zeleke em 6 de junho de 2017, no complexo do hotel Ghion, com seu bom amigo Damain Marley e uma programação de bandas locais que atraiu 10.000 pessoas em uma terça-feira à noite, quebrando o recorde de um show durante a semana durante um estado de emergência. Ele também realizou um concerto de ano novo etíope na praça Meskel em 11 de setembro de 2019 com várias bandas que atraíram 50.000 pessoas.  Dando continuidade à sua contribuição filantrópica e cívica, ele se envolveu na construção da estátua de Bob Marley na praça Bob Marley no anel viário de Addis Ababa, em 2015, com um concerto de reggae gratuito no Youth Athlet..

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https://zelekegessese.com/


DISCOGRAFIA

https://www.discogs.com/artist/974775-Zeleke-Gessesse


Albums

Cover of Come To MeCome To Me
(CD, Album)
Soup Records 
SR102113
1995
Cover of አይዞን (Ayzon)አይዞን (Ayzon)
(CD, Album)
Not On Label
none
2007