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A música reggae foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 2018, conforme divulgado pela própria organização. O estilo musical originário da Jamaica passa a fazer parte da lista de patrimônio imaterial da Agência das Nações Unidas para a Cultura e a Ciência. "É a música que criamos, que alcançou todos os cantos do mundo", disse a Ministra da Cultura da Jamaica, Olivia Grange, em declarações coletadas pela BBC após a divulgação da decisão. O reggae começou a se popularizar entre os jamaicanos na década de 1960, graças a obras de artistas como Toots and the Maytals, Peter Tosh,Bunny Wailer,Burning Spear ou Bob Marley, e desde então, especialmente pelas mãos deste último, chegou ao mundo inteiro inspirando-se no trabalho de músicos de outras origens e estilos. Quando a UNESCO tornou pública sua decisão, enfatizou a importância do reggae para a resistência, o amor e a humanização diante das injustiças, que tem sido, ao mesmo tempo, segundo a agência da ONU, "racional, espiritual, sociopolítica e sensual". Em termos práticos, a declaração de patrimônio cultural imaterial implica que os Membros das Nações Unidas devem proteger, em particular, os termos acima listados. Anteriormente, havia músicas, danças e formas de comunicação folclóricas de diferentes países, entre elas de nações sem Estado, como o canto do corso polifônico "cantu in paghjella". Várias expressões culturais do País Basco também foram propostas, como o bertsolarismo, os carnavais de Ipar Euskal Herria, os Sanfermines de Pamplona ou a Aste Nagusia de Bilbao...
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