HISTÓRIA DO REGGAE: 50 ANOS DA INDEPENDÊNCIA DA JAMAICA

segunda-feira, agosto 06, 2012

50 ANOS DA INDEPENDÊNCIA DA JAMAICA

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Nesta segunda-feira, dia 6 de Agosto de 2012, completam-se 50 anos da independência da Jamaica. Depois de três séculos como colônia britânica, o novo país se mostrou ao mundo com um recanto de belezas naturais e de música poderosa. Do ska ao ragga, passando pelo enfumaçado dub e por seu maior produto de exportação, o reggae, ela influenciou muito do que se ouve no planeta..
Jamaica , oficialmente Comunidade da Jamaica, é a 4 ª maior ilha da Antilhas , com 234 quilômetros (145 milhas) de comprimento, até 80 km (50 milhas) em largura, e 10.990 quilômetros quadrados (4.240 sq mi) de área. Ela está situada no Mar do Caribe , a cerca de 145 km (90 milhas) ao sul de Cuba , e 191 quilômetros (119 milhas) a oeste de Hispaniola , a ilha que abriga os estados-nação do Haiti e a República Dominicana . Jamaica é o 5 º maior país-ilha no Caribe. Os indígenas arawak de língua Taíno deram o nome para a ilha ,que era Xaymaca, que significa "terra de madeira e água" ou "The Land of Springs".
Uma vez posse espanhola conhecido como Santiago, tornou-se uma colônia dos ingleses em 1655 sob o nome de Jamaica. A Jamaica alcançou a independência plena do Reino Unido em 6 de agosto de 1962,portanto há exatos 50 anos agora...
Com 2,8 milhões de pessoas, Jamaica é o terceiro mais populoso anglófono país na América , depois dos Estados Unidos e Canadá. Jamaica continua a ser um reino da Commonwealth em conjunto com a monarquia da Jamaica poder executivo exploração final, onde a rainha Elizabeth II é a atual chefe de Estado e Rainha da Jamaica. O chefe de governo e primeiro-ministro da Jamaica atual é Portia Simpson-Miller , que detém o poder legislativo completo do país. Kingston é a maior cidade do país, com uma população de 937.700, e sua capital. A Jamaica tem uma grande diáspora em todo o mundo que consiste de cidadãos jamaicanos migratórios do país.
A Jamaica tem dois motivos para comemorar nesta segunda-feira. A independência do país completa 50 anos, um dia após Usain Bolt, um grande ídolo conquistar mais uma vez a medalha de ouro nos 100m e tornar-se uma lenda ainda maior. Usain Bolt é posto ao lado do músico Bob Marley e da guerrilheira rebelde Queen Nanny (Nanny dos Maroons), que libertava escravos Jamaicanos do império britânico, e se tornou uma Heroína Nacional, assim como do profeta revolucionário Rasta Marcus Mosiah Garvey.
Na mesma prova,o também jamaicanoYohan Blake ficou com a medalha de prata,e Asafa Powell,outro grande corredor da Jamaica,vinha muito bem na prova,mas sofreu uma distenção muscular e acabou em último..
Shelly-Ann Fraser-Pryce igualmente garantiu o ouro em Londres para a Jamaica nos 100 metros rasos para mulheres,a Jamaica espera mais medalhas de seus extraordinários atletas velocistas
São 7 os Heróis Nacionais da Jamaica:Marcus Garvey,Paul Bogle,George Henry,Samuel Sharp,Alexander Bustamante,Norman Washington Manley e Nanny dos Maroons...
Desde muito antes da emancipação da Inglaterra,na parte do reggae a Jamaica produziu nomes como a genialidade de Augustus Pablo e sua melódica mágica, em discos que se tornou um marco do dub, o lado instrumental e psicodélico do reggae.
Jamaica foi o berço e o lançamento internacional do grupo formado por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer,os The Wailers,anteriormente conhecidos como Wailing Wailers, e igualmente de diversas outras lendas do reggae como Joe Higgs,Jimmy Cliff,Lee ´Scratch´ Perry,Sly and Robbie,Culture,Gladiators,Jah Lloyd,U-Roy,I-Roy,Wailing Souls,The Meditations,The Heptones,Dennis Brown,Gregory Isaacs,Jacob Miller,Ijahman Levi,The Itals,Black Uhuru,Third World,Leroy Smart,John Holt,Twinkle Brothers......
Cinqüenta anos atrás, meia-noite de 05 de agosto de 1962, a Union Jack foi reduzida e a bandeira da Jamaica foi desfraldada pela primeira vez. O nascimento de uma Jamaica independente foi, talvez, o evento mais significativo na história da nação. Esse dia é comemorado para comemorar o movimento histórico, e para refletir sobre a luta empreendida para ganhar autonomia. É um dia de orgulho nacional e comemora conquistas do país. Dia da Independência é um dia de grandes celebrações, na Jamaica, a partir de homenagear os heróis caídos que lutaram pela independência do país para se entregar a entretenimento, música, dança e desfiles...
50 anos desde que a Jamaica ganhou a independência da Grã-Bretanha. Hoje,a seção de entretenimento do Jamaica Observer reflete sobre a influência Jamaicana na cultura pop que teve aquele país no ´Reggae Brittania´, uma característica semanal que antecedeu o Golden Jubilee..
A cultura jamaicana é caracterizada pelo sincretismo resultante da mistura dos vários povos que habitam a ilha desde os primórdios de sua descoberta pelos espanhóis, no século XVII. Aos nativos aruaques (arawak) juntaram-se os latinos espanhóis, os negros africanos, os ingleses, que dominaram a ilha posteriormente além imigrantes que para lá se transferiram após a extinção do regime escravista. Destes, os imigrantes hindus são os mais notáveis pela influência que exerceram sobre vários aspectos do comportamento local, em especial, no âmbito da religião. Isto porque as coisas que dizem respeito à religiosidade despertam profundo interesse naquela comunidade, essencialmente mística apesar de oficialmente ser majoritariamente anglicana. O anglicanismo da ilha não pôde evitar a miscigenação das idéias e a teologia do jamaicano médio abriga tradições variadas que vão do cristianismo aos rituais tradicionais africanos, como o Vodoo, por exemplo.
Religião e a música são os elementos culturais mais emblemáticos da Jamaica. O país é berço do Rastafarianismo e do Reggae-music, duas expressões de subjetividade identitária que são intimamente ligadas. A religião rastafari representa uma reação original local contra os padrões de espiritualidade impostos pela religião européia. A população negra jamaicana é descendente de levas de escravos que foram aprisionados em diferentes regiões da África, mas sobretudo, a maioria pertencia a culturas refinadas do norte do continente que floresceram em países como Sudão, Somália e Etiópia. Nestas regiões, as populações negras do século XVII, há muitas gerações tinham contato com crenças variadas. As mais importantes eram: judaísmo, islamismo e cristianismo ortodoxo. Estes povos negros falavam línguas "exóticas" como o árabe e o aramaico, além das africana ioruba e kwa, entre outras.
Estas diferentes linhas de pensamento aparecem nas Congregações rastafari que se inclinam mais ou menos para o Cristianismo Ortodoxo, adotam mandamentos do Antigo Testamento (judaico) e costumes evidentemente islâmicos. A proibição de cortar os dreadlocks, cabelos trançados, e a barba, é uma influência judaica, como consta no Antigo Testamento, (Levitico 19:27), e também de quem se submetia a um voto como Nazireu, onde se ficava sem cortar os cabelos e a barba, como o profeta Samuel consagrado como Nazireu desde e útero, e também Sansão, que como menciona no antigo Testamento a origem da sua força: "pois uma navalha nunca passou pela minha". (Jz 16,13.19). Algumas congregações prescrevem conduta e indumentária femininas de inspiração muçulmana e as ´liturgias´ ou encontros místicos, incluem performances com tambores que resgatam ritmos africanos. O uso dos tambores em ofícios religiosos chegou a ser adotado por Igrejas Cristãs Jamaicanas de orientação Ortodoxa. Essa percussão está na raiz da criação do gênero de música denominado reggae-raiz, que combina a cadência hipnótica dos tambores com harmonias simples e arranjos que utilizam guitarras e outros instrumentos com sonoridades do blues e do rock norte americano. Além da música e da religião, a cena cultural da Jamaica se completa com a coexistência harmônica de produtos industriais com artesanais. Roupas e acessórios coloridos e objetos de arte em madeira são combinados com o plástico e o alumínio da pós-modernidade.
O conceito da compilação Out of Many: 50 Years of Reggae Music,é simples. Há 50 anos atrás, a Jamaica conquistou a independência da Grã-Bretanha, decidiu a West Indies Federation.
Na mesma época, a música popular na Jamaica começou a consolidar em alguns dos muitos sons que agora pensamos como reggae. Out of Many são essas duas histórias em paralelo, com uma música seleccionada para representar o som de cada ano, 1962-2012.Há uma terceira história, também: a de VP Records, a editora responsável pela compilação em si, e a família que está por trás. O "V" e "P" da VP Records são Vicent e Patricia Chin, os proprietários Chinês-Jamaicano da Randy's Records, uma loja que abriu em Kingston em 1961.
Vincent também abriu um estúdio de gravação chamado Studio 17 e produziu muito cedo canções de ska e rocksteady. A família VP começou em 1979 depois de se mudar para Nova York como uma maneira de distribuir a música jamaicana popular para os Estados Unidos. Agora é a maior editora de reggae independente do mundo.
A música de abertura, de Out of Many, uma narrativa histórica comemorativa chamada "Independent Jamaica", foi gravado em 1962 no Studio 17 pelo cantor de Trinidad, Lord Creator, e produzido por Vincent Chin, que foi também o primeiro single lançado por Chin.
Toda a música aqui foi feita para puxar para a pista de dança, mas diminuir o ritmo e escutar com a mente aberta, é também uma educação na história, complexo de camadas de uma nação, uma editora e uma família.
Estas músicas são uma distração, porém, da melhor maneira.
A Jamaica foi descoberta pela Espanha depois de Cristóvão Colombo ter chegado em 1494. Colombo usou a ilha como propriedade privada da sua família. Os ingleses conquistaram-na em 1670. Durante os primeiros 200 anos de domínio britânico, a Jamaica tornou-se o maior exportador mundial de açúcar, o que se conseguiu pelo uso maciço de trabalho escravo africano.
O excesso de zelo britânico no uso de escravos voltou-se contra eles, e no início do século XIX o número de negros era quase 10 vezes maior do que o de brancos. Seguiu-se uma série de revoltas e, em 1838, a escravatura foi formalmente abolida.
Ao longo dos anos que se seguiram, o grau de autonomia da Jamaica foi aumentando e, em 1958, a Jamaica passou a ser uma província de uma nação independente chamada Federação das Índias Ocidentais. A Jamaica saiu da federação em 6 de Agosto de 1962 e é hoje uma nação totalmente soberana.
A deterioração das condições econômicas durante a década de 1970 levou a um estado de violência endêmica e à queda do turismo. Uma das antigas capitais da Jamaica era Port Royal, onde se acoitava o pirata e posteriormente governador Henry Morgan. Foi destruída por uma tempestade e um tremor de terra, e Spanish Town, na paróquia de St. Catherine, que foi o local da antiga capital colonial espanhola e da capital inglesa durante os séculos XVIII e XIX,perdendo mais tarde seu posto de capital para Kingston.
Um dos mais significativos eventos comemorativos em Jamaica, o Cortejo Alegórico da Independência e Gala se desenrola nas ruas de Kingston e representa as conquistas do povo jamaicano em diversas áreas da vida. Aproveitam a folia e a música com carros alegóricos coloridos, grupos fantasiados, caminhões de música, carros clássicos e bandas para este assunto fascinante...
Quem não tem estado exposto de uma maneira ou outra à cultura jamaicana? Cada vez que ouvimos um tema de Bob Marley, nosso pensamento voa a esta singular ilha, que ocupa um lugar tão especial nos corações de todos, onde a boa vibra, o reggae e o jerk se conjugam com as florestas, os rios, a branca areia e o mar. As comunidades de jamaicanos que vivem no exterior também estão organizando uma grande quantidade de eventos, e é por isto que quase todo o resto dos habitantes de Nova York, Toronto e Londres já sabem que algo grande esta se cozinhando.
E é que estão movendo mundos e fundos. Em seu recente comparecimento na Câmara de Representantes de Jamaica, o Ministro de Turismo e Entretenimento Dr. Wykeham McNeil disse: “Antecipamos que a tendência ao alça quanto às cifras de visitantes a nosso país continue em próximos meses, pois prosseguem as atividades pelo aniversário 50° da independência de Jamaica, que atraem a turistas e também a um importante número de membros da diáspora que viajam ao país a participar nas celebrações”...
E como não? Os hotéis prepararam irresistíveis pacotes especiais para as diásporas, e seus membros a sua vez viraram estampas viventes desse espírito de celebração e alegria tão jamaicana.
A indústria de viagens continua florescendo apesar dos desafios, afirmou o ministro de Turismo e Entretenimento de Jamaica, Wykeham McNeill, ao oferecer cifras preliminares que indicam que durante o primeiro semestre as chegadas a esse destino caribenho aumentaram 3,4% até 1.081.480 de visitantes internacionais, frente a 1.045.876 um ano atrás, ao que se soma um forte desponte no área de cruzeiros. O Ministro McNeill destacou que as chegadas de passageiros de cruzeiros registraram um incremento de 39,9%, passando de 554.106 nos primeiros seis meses de 2011 a 775.312 entre janeiro e junho de 2012. Ao combinar as chegadas em ambas as modalidades (turismo de estadia e passageiros de cruzeiros ou excursionistas), o incremento total de chegadas foi de 16% na primeira metade de 2012, sublinhou o ministro. Os rendimentos de 1.120 milhões de dólares de janeiro a junho são “uma clara indicação de que a indústria turística está tendo um excelente 2012”, disse, destacando que esse incremento equivale a um 4,2% em termos percentuais com respeito ao mesmo período do passado ano. Agregou que no caso das chegadas de turistas via aérea, em maio e junho o desempenho foi muito melhor do previsto, com incrementos de 8% e 9% com respeito a maio e junho de 2011..
O grupo Festa, enquanto, se estará expandindo com a adição de 850 habitações. RIU indicou que seguirá com seus planos de construir um Riu Palace de 232 habitações em Mahoe Bay, Montego Bay, e Prince Bay tem atualmente 70 habitações em construção num projeto com data de conclusão para novembro, e Marriott International, através de sua marca Courtyard by Marriott, adicionará 130 habitações em Kingston, com início de construção fixado para 2012. A indústria turística receberá um novo impulso com a incorporação de 2.000 novas habitações, adiantou o Dr, McNeil, sublinhando que esses investimentos contribuirão com as cifras de emprego.
Também temos de resenhar que o antigo Trelawny Beach Hotel, em Cooper’s Pen, reabrirá este ano. McNeill precisou que Sunwing adquiriu a propriedade e adianta o processo de remodelação. Esse grupo, ademais, “tem planos importantes para construir mais habitações e um parque aquático nos terrenos adjacentes ao hotel”. “Para avançar num desenvolvimento sustentável do turismo é essencial o investimento”, referiu McNeill, apontando à necessidade de manter um clima saudável para os investimentos.
Esta temporada em Jamaica estará cheia de um ânimo de celebração muito especial, com um grande número de festas, festivais e feiras, e agora que a ilha celebra o 50° aniversário de sua independência, este ano promete ser ainda mais emocionante. Para celebrar este evento, muitos hotéis e atraentes oferecem pacotes irresistíveis para conquistar aos visitantes. Existem muitas boas razões para ir de férias a Jamaica a metade do ano. Em Brixton, bairro da comunidade jamaicana de Londres,a população celebra 50 anos de independência da Jamaica e o ouro de Usain Bolt..
Outro motivo que deixou Usain Bolt particularmente feliz foi uma incrível coincidência. Nesta segunda-feira, será comemorado o aniversário de 50 anos da independência da Jamaica, que em 6 de agosto de 1962 conquistou o direito de emancipação da Federação das Índias Ocidentais e desde então tornou-se uma nação independente. E será nesta segunda que Bolt receberá sua medalha de ouro.
"Saber que poderia dar esta alegria ao meu povo e escutar o hino de meu país em uma data tão especial me deixa ainda mais orgulhoso do meu feito. Será lindo", disse Bolt.
Comemorando o 50 aniversário da independência de Jamaica, a temporada de Carnaval deste destino, que foi de 18 de Fevereiro até Abril, incluiu um itinerário de festividades culturais cheias de ação. A capital Kingston se transformou numa Meca de entretenimento durante o Carnaval, incluindo desfiles com disfarces, coloridas carroças alegóricos e os vibrantes sons do soca, o reggae e o calypso.
Na música “Forward march”, Derrick Morgan celebrava, em agosto de 1962, o novo status de seu país, após mais de três séculos como colônia britânica, cantando: “Vamos nos juntar, irmãos e irmãs/ Somos independentes”. Mas foi o jovem Jimmy Cliff, então com 14 anos, quem conquistou o topo das paradas com “Miss Jamaica”, o primeiro hit daquele período de euforia. Na letra, carregada de simbolismos, ele comparava a pequena ilha caribenha, de praias paradisíacas, a uma beleza que o mundo iria conhecer: “Embora você não tenha um tamanho fabuloso/ Comparado ao resto do mundo/ Você é do meu tamanho/ É tudo o que eu preciso/ Você é minha Miss Jamaica/ Estou te coroando agora”.
Nessa segunda-feira, aquela “Miss” completa 50 anos, sendo conhecida do mundo não apenas pelas suas belezas naturais, mas também pelo incrível poder da sua música. Do ska ao ragga, passando pelo enfumaçado dub e pelo seu maior produto de exportação, o reggae, a Jamaica, cujos sons serão celebrados ao longo dos próximos 12 meses em shows, discos e exposições, influenciou decisivamente muito do que se ouviu e do que se ouve no planeta, fertilizando a disco, o rock, o hip-hop, a eletrônica e a MPB. De quebra, deu ao mundo um dos seus maiores ícones, Bob Marley, de adoração comparável a Elvis Presley e aos Beatles, e cujos discos não param de vender, mesmo após a sua morte, em maio de 1981, de câncer. A compilação “Legend”, de 1984, por exemplo, já vendeu 25 milhões de cópias em todo mundo, tornando-se o maior sucesso da história do reggae.
É realmente incrível pensar que uma ilha, pequena daquele jeito, tenha tido essa importância para a contemporanidade musical do planeta ,diz Gilberto Gil, possivelmente o artista brasileiro mais associado ao reggae e aos ritmos da Jamaica, onde gravou, em 2002, o disco “Kaya n’Gand Daya”. Mas a cultura musical do país é muito rica. E foi ela que nos deu Bob Marley, um talento extraordinário, um gênio que eu comparo a Tom Jobim e João Gilberto.
No jubileu da Jamaica, a figura de Marley é lembrada na exposição “Messenger”, em exibição até 22 de outubro, no museu interativo The British Music Experience, em Londres. A capital inglesa ,onde os sons jamaicanos encontraram uma segunda casa ,recebe também, durante os Jogos Olímpícos, a Jamaica House e o festival Respect Jamaica 50, ambos na Arena O2, onde até 12 de agosto vão se apresentar DJs como Jah Shaka e David Rodigan e artistas como Lee Perry, U-Roy, Damian Marley e Jimmy Cliff.
A influência da música jamaicana na Inglaterra é imensa. E, a partir dali, ela se espalha pelo mundo, conta David Katz, autor do livro “Solid Foundation: An Oral history of Reggae”. Isso remonta aos anos 1960, quando o ska foi adotado pelos mods e, mais tarde, pelos skinheads. Depois, foi Bob Marley conquistando o público do rock e os punks se apaixonando por roots reggae. As conexões se estendem até o lovers rock e à influência dos MCs no surgimento do jungle. É uma união bastante antiga e rica.
Nas próximas semanas chega às ruas uma série de lançamentos também celebrando a data. A gravadora VP Records vem com “Out of many: 50 years of Reggae Music”, com três CDs, cada um trazendo um hit de cada ano na Jamaica, de 1962 até 2012. A Trojan surge com “Freedom sounds: A Celebration of Jamaican music”, com cinco CDs. Mas o pacote mais farto vem da Island Records. A gravadora fundada na Jamaica aparece com “Soundsystem”, caixa de oito CDs acompanhada por um livro de cem páginas. Os dois últimos lançamentos chegam ao Brasil até o fim do mês, importados pela Universal.
O reggae continua sendo a maior fonte de inspiração e de orgulho para os jamaicanos ,diz Carolyn Cooper, professora da University of West Indies, em Kingston, e autora de livros sobre o assunto como “Sound clash: Jamaican Dancehall Culture”. Mas há jovens que não conhecem sua história. Tive um aluno que me confessou só ter descoberto Peter Tosh recentemente. É trágico. O dancehall é o som dos novos tempos, é a música que ecoa junto às novas gerações. Mas há artistas de dancehall, como Queen Ifrica, I-Octane, Romaine Virgo, Etana e Tarrus Riley, que se equilibram entre a modernidade e a tradição roots.Com a emancipação no dia 1 de agosto e o dia da independência em 6 de agosto, esse é um mês especial para procurar o que fazer na Jamaica. 6 de Agosto de 2012 vai ficar marcado como o grande dia do 50º aniversário da independência da Jamaica. A cultura da ilha está em exibição em agosto mais do que em qualquer outro mês, e o país inteiro está em um clima de festa!!.
Definido para ser uma grande música de Verão, o IndigO2 é a anfitrião do Jamaica 50th Anniversary Festival para comemorar o 50º aniversário da independência da Jamaica em grande estilo. Com alguns das mais icônicos artistas do reggae ska e dub que aparecem juntos no palco, a extensa lista de artistas que vem enfeitando os palcos incuem Sly e Robbie,Lee ´´Scratch´´´, Perry,U-Roy,Yellowman,Ernest Ranglin,John Holt,Mighty Diamonds,Damian Marley, Freddie McGregor, Jimmy Cliff,Mutabaruka,Lloy Parks and We The People Band,Horace Andy,Bob Andy,Marcia Griffiths,Toots And The Maytals ,Monty Alexander,Tarrus Riley, Maxi Priest e muitos outros, o festival começou partir de 6 de Julho ,e vai até 25 de Agosto de 2012.....
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DISCOGRAFIA
CDs
Out of Many: 50 Years of Reggae Music-Various Artists-3 CDs-VP Records- 2012
Soundsystem-Island-8 CDs Box Set -2012
Freedom Sounds: A Celebration of Jamaican Music-Trojan-5 CDs-2012
Single
All Stars Anthem – Jump For Jamaica (2012) -Beenie Man, Marcia Griffith, Kardinal Official, Courtney John, Kreesha Turner
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Happy Birthday Jamaica´s Independence Day! Celebrating 50 Years!!..

Eventos de Hoje na ilha,6 de Agosto,comemorando 50 anos da Independência da Jamaica:

Jamaica Jump Up - Black River Business and Culture Day - August 3, 2012, in the streets of Black River. Mento Band, Steel Band, Marching Band, Food, Shopping, Games!

Flag Raising Ceremony and Independence Celebration, August 6, Independence Park, Black River.

Jubilee Village Opening - August 1, 2012 Kingston. The traditional ‘Augus Fair’ will be staged during the days followed by a big stage show each night.