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By Ferramentas Blog
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Tuesday, March 18, 2025

PRINCE WADADA

 














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Nascido na cidade de Uíge, no norte de Angola, a paixão do Prince Wadada pela música jamaicana começou em tenra idade, enquanto vivia em Luanda. Influenciado pelo Reggae Dancehall e pelo Rap dos anos 90, ele rapidamente fez seu nome como uma figura-chave nos primeiros dias do Hip Hop e do Reggae em Angola e Portugal...Prince Wadada também participa do grupo Linha Da Frente,com  Dora Fidalgo, Janelo Da Costa, João Aguardela, Luís Varatojo,  Rui Duarte e Viviane..Prince Wadada já lançou 4 álbuns:''Kem É Kem'',de 1999,''Natty Congo'',de 2004,''Entendimento'',de 2005 e ''Kazukuta'',de 2010,além do single 7' -Air Warrior Meets Prince Wadada – ''Can't Take No More''..

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https://princewadada.bandcamp.com/

Monday, March 17, 2025

LEGALIZE

 













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Legalize- A cantar memórias da infância, um dos grandes intérpretes da época de ouro da música angolana.Com o mundo imerso nas mudanças político-económicas dos anos 1970, as cabeças dos jovens fervilhavam e muitos usavam a música como forma de expor suas frustrações, injustiças sociais, amores roubados e, ou, simplesmente, darem ritmo ao quotidiano. Tanto que, em Angola, a década de setenta é igualmente conhecida como a “época de ouro” da música, o período no qual surgem grandes nomes do cenário musical angolano.  “Na época dos melhores instrumentistas, como Duya, Marito, Constantino, Boto Trindade, percursionistas, Mangologo, Joãozinho Morgado, Massano Junior, Chico Monte Negro e depois vamos naqueles cantores como Teta Lando, Rui Mingas, Bonga, David Zé, Elias Dya Kimuezo e o grande Luís Visconde, autor do famoso “Chofer de Praça”, que muito jovem interpreta sem saber de quem é”, aponta Legalize, o cantor que, nesses tempos ainda menino, um dos grandes intérpretes de músicos daquela época, como António Paulino, Urbano de Castro, Minguito, que tocava acordeão, David Zé e por aí a fora.  “Havia o Kutunoca, festas que se realizavam todas as semanas, de bairro em bairro. Quem organizava era o Luís Montez. Minhas irmãs iam e eu seguia para tentar ver. Desde tenra idade já interpretava essas músicas, não profissionalmente mas porque gostava. São músicas que me viram nascer”, conta.  Natural do Rangel, Luanda, além da recordação das festas, António guarda ainda lembranças de tempos difíceis. “Havia muito tiro, muita guerra. Só me lembro que tínhamos que ficar debaixo da cama para escapar dos tiroteios”, recorda, frisando que nessa época já tinha mudado para o bairro do Mártires, onde a família vive há quarenta anos.  “Sempre interpretei semba, mas sou muito fã de reggae”  Tristezas à parte, seguindo a tendência do momento, em 1990 o jovem migrou para Portugal, mas os primeiros anos no país não foram nada fáceis. “Estava na moda, principalmente aqui no nosso bairro: todos os jovens queriam ir para Europa. Voltávamos com sapatos e roupas novas e isso ajudava a termos mais garotas ao nosso dispor. Mas não fui a pensar que havia de ficar lá muito tempo. Cheguei lá e a realidade era outra. Era trabalhar duro debaixo do frio e da chuva e para voltar era um problema porque o bilhete não era barato. E às vezes não tinha emprego. Aprendi algumas coisas, mas foi uma experiência muito dura”, relembra.  Em solo português, António conta que trabalhou, e muito. “Fui ajudante de pedreiro, estive nos navios, lavei pratos nos restaurantes e fiz de tudo um pouco para comer”. Paralelamente a essa tentativa de sobrevivência, acabou por se tornar músico profissional.  “Fui para a música por causa da minha mania de cantar. Sempre interpretei semba, mas sou muito fã de reggae, Bob Marley. Havia um movimento rasta em Portugal, que era o FankambaReggae. Eles descobriam talentos, e eu cantava com eles. A certa altura já não queriam que fizesse outra coisa”, diz. O início- A  paixão pelo reggae era tamanha que o primeiro disco do cantor, lançado em 2003, ''Deus Vive'', é dedicado ao ritmo. “Foram nove composições em português e uma quimbumdo, que é uma versão da música Rumba Negra, de Urbano de Castro. Chamei-a ''Reggae Negro.  A repercussão do primeiro álbum foi tão boa que levou o artista a países como Japão, Irlanda e, já de volta a Angola, participou, juntamente com outros artistas nacionais, na comemoração do Dia de África, em 2004.  Antes de ser internacionalmente conhecido, António já havia adoptado o nome artístico Legalize, que, segundo o artista, veio na fase de imigrante, de 1990 até 2004. “Na altura não tínhamos documentos, estávamos clandestinos na Europa. Havia muitas manifestações para legalizarem os imigrantes. Uma amiga começou a chamar-me de Legalize. Aí o nome ficou”, explica.  Já o segundo álbum, lançado em 2011, ''Mulundo'' –  que em quimbundo significa montanha – veio com “músicas da terra”, como kizomba, semba e a rumba. Actualmente, Legalize prepara o terceiro álbum, ainda sem nome, mas seguirá o mesmo estilo do antecessor.  Quanto à memória dos anos 70, as suas interpretações de grandes nomes da “época de ouro” da música angolana e internacional ajudaram-no a tornar-se conhecido. Foi um desses artistas, o brasileiro Martinho da Vila que, segundo Legalize, o estimulou indiretamente a escrever as primeiras composições:  “Tinha uns nove anos e estava sentado com meu irmão na sala. O Martinho da Vila tinha passado por Luanda e deu algumas entrevistas. A maneira dele cantar me fez crer que era muito fácil, então comecei a escrever pela primeira vez. Ele veio cantar a Angola e transmitiu-me alguma coisa que dizia que aquilo era fácil”. Preconceito- Hoje, há muitos artistas que cantam em línguas nacionais e são bem recebidos pelo público, mas segundo Legalize, nem sempre foi assim. Companheiro de muitas notas - “No início fui muito desprezado. Eles estavam mais habituados a ver jovens a cantar em Inglês, enquanto fui buscar as músicas que esquecidas. Sou um dos pioneiros na busca desses valores que estavam praticamente esquecidos. Nem todos estiveram contra mim, alguns músicos eram contra, mas acho que deu certo porque hoje muitos estão a fazer. Espero que a nova geração siga o nosso exemplo para não esquecermos a nossa cultura”, finaliza...

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http://www.redeangola.info/especiais/legalize/

Sunday, August 26, 2018

O REGGAE EM ANGOLA.
































































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Angola, oficialmente República de Angola, é um país da costa ocidental da África, cujo território principal é limitado a norte e a nordeste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o exclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colônia britânica de Santa Helena..
Depois de vários séculos de colonização portuguesa, Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas atualmente presentes no Brasil, Moçambique e Cabo Verde. Com isto, Angola hoje destaca-se pelos mais diversos estilos musicais, tendo como principais: o Semba, o Kuduro, a Kizomba e a Rebita. Em 2014 foi inaugurada na província de Luanda, a Casa da Música de Talatona, um espaço de promoção e divulgação da música angolana, privilegiando o semba como forma de contribuir para a sua preservação, divulgação e perpetuação..
No país, a dança distingue diversos gêneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens acadêmicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano, é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.
O reggae, ritmo nascido na Jamaica nos anos sessenta do século XX, conhece muitos admiradores neste país da África. Bob Marley, Peter Tosh, Jimmy Clif, Eddy Grant, Alfa Blondy, Luke Dube, UB- 40, entre outros, são os mais ouvidos por quem gosta deste gênero musical.
Entre os grandes artistas angolanos do reggae estão Muinguilo Lutonadio :radicado em Amsterdam na Holanda,Muinguilo gravou alguns álbuns excelentes como ''Tuzolana'',''Madiela Mambi'',''Acredito''..
Também destaque para Link Comunicação,Nara,Loromance ....
Kussondulola é um ótimo grupo de reggae formado por angolanos e radicados em Portugal..
Artistas como Dongo, Defender, Rastuck, Etiópia, Legalize, Sajambela, Dread Josef, assim como os grupos Difíceis e Contraste, todos eles convergindo na mensagem de união, irmandade e amor..
O grupo Vozes Naya Bing, cujos temas retratam o pensamento religioso como um dos motivos principais deste grupo..
 Com os "Vozes Naya Bing", o desejo é o de transmitir paz, amor e alegria, apresentando uma visão diferente daquela que muita gente tem sobre o rastafarismo na sociedade angolana..
O grupo Meninos De Angola gravou hits como ''Salve o Reggae''..
 Cangalassa, um declamador que alia a sua criatividade aos motivos da cultura rasta, sempre arrancando por este motivo inúmeros aplausos do público...
 Mas o movimento Rastafari, ligado a este tipo de música, aparece também como ligado ao consumo de liamba, a erva, cannabis sativa como é conhecida cientificamente.  Talvez o problema esteja ai, no consumo da erva e a ligação com a música reggae. Mas em muitas sociedades, assim como em Angola, a liamba como é vulgarmente conhecida, ela é classificada como droga, portanto o consumo é proibido. Paralelamente a isto, nem todo o mundo consome a liamba, mas os que ouvem e viajam ao som do reggae, são quase sempre conotados ao consumo da liamba.  Ras Sassa, Coordenador da associação diz que faltam educadores na sociedade sobre a música reggae, para que desapareça a nuvem negra do preconceito, da injustiça. A NARA criada em 2004 tem realizado vários shows musicais em Luanda, no sentido de quebrar o gelo da discriminação.  “Timidamente temos sentido que já há pessoas que aceitam a música reggae como ritmo da liberdade e reconciliação entre os homens”, Desabafa Ras Sassa.  A Associação dos Amigos do Reggae tem contado com o apoio da Aliança Francesa para que o reggae seja visto e ouvido em Angola, através dos meios de comunicação social ou com a realização de alguns espetáculos nacionais e internacionais pelo país...
Associação dos Amigos do Reggae de Angola (NARA) realizou em Luanda, defronte ao restaurante Pingão, um espetáculo dedicado a Bob Marley, para saudar o aniversário do “rei do reggae”, que ocorre em 6 de fevereiro. Uma nota enviada ao Jornal de Angola refere que a iniciativa pretende divulgar a música reggae e proporcionar a todos os amantes deste estilo um dia dedicada diferente. A comemoração do aniversário de Bob Marley contempla, também, uma feira de artes, com a participação das comunidades da comunidade Rasta e Merchadising em Angola. Outro atrativo foi a atuação de trovadores e executantes do reggae, como Amambo, Tito, Tosh, Ras Cahango e Pedro Nzagi.  Os DJs da Nara, Ras Sassa e Billy Bitó tocaram alguns sucessos musicais do “rei do reggae”.
A terceira edição do projecto "Quarta Reggae" realizou-se no espaço Elinga Teatro, em Luanda, anunciou, em comunicado, a promotora da iniciativa, a Associação dos Amigos do Reggae de Angola (NARA). Uma nota enviada ao Jornal de Angola refere que a iniciativa pretende divulgar a música Reggae e proporcionar a todos os amantes deste estilo uma noite dedicada a este gênero musical, quinzenalmente.O documento lembra que, nesta primeira edição, a noite contou com a presença do Selecta (DJ) Ras Sassa, membro da NARA, um dos maiores divulgadores do reggae em Angola e reconhecido deste gênero com o seu Roots Vibration Sound System, que foi o anfitrião da “Quarta Reggae”. Na atividade houve também a projeção de imagens do espetáculo. Na presente edição a novidade foi a comida vegetariana, o ''Ital food'' de Ricardo Ombembwa. A noite contou ainda com a venda de camisetas da Nara e a feira de arte Rastafari e teve como convidado especial o DJ Toy Kool, do Fankamba Reggae, Bob Smith e Cawntryman. A NARA não pretende ficar apenas pela realização de eventos musicais. Fruto do intercâmbio que tem com organizações congêneres em outros países, pretende realizar palestras, seminários e outras atividades de caráter social...
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola
  https://www.voaportugues.com/a/reggae--ainda-alvo-de-discriminacao-em-angola-diz-associao/2585051.html
http://jornaldeangola.sapo.ao/cultura/associacao_do_reggae_distingue_bob_marley
http://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/lazer-e-cultura/2006/2/10/Cantores-reggae-juntam-Cha-Caxinde-homenageiam-mulheres,a3c42156-a1e9-4abd-9809-7c1c78f755a2.html