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By Ferramentas Blog
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Friday, September 17, 2021

JAMAICA:Um cientista em busca da última ganja perdida...

 










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Kingston (Jamaica) (AFP) - Uma ganja suprema, fumada por Rastas e até pelo próprio Bob Marley nos anos 1970? Esta quimera de todo aficionado de ganja que se preze está se tornando realidade novamente graças aos talentos horticulturais de um cientista na Jamaica.  Entre mangas, lichias e outras jacas, o Dr. Machel Emanuel plantou um campo de plantas de cannabis medindo dezenas de metros quadrados - cannabis cultivada ao ar livre, em estufas ou em seu laboratório no jardim botânico do Departamento de Biologia da Universidade de Índias Ocidentais em Kingston.  Sua especialidade: a cannabis tradicional, que cresceu naturalmente na Jamaica antes de desaparecer como resultado da intervenção humana.  "Nos anos 50, 60 e 70, a Jamaica era conhecida por sua cultivar tradicional, que definitivamente deu à Jamaica essa reputação internacional", explicou o médico rasta, com dreadlocks pendurados nas costas.  A planta está adaptada ao seu ambiente e com “características únicas de crescimento baseadas na flor, no cheiro, no sabor, até na euforia” que entrega a quem a consome, disse.  Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailers - membros fundadores do famoso grupo de reggae The Wailers - usavam cannabis landrace, ele garante, em meio ao ambiente tropical e relaxante de seu pequeno jardim do Éden - ou Jah, a palavra Rastafari para Deus .  A ganja das lendas do reggae, diz ele, não teria sido tão forte quanto a cannabis moderna, criada artificialmente, que tem níveis mais altos de THC - o principal ingrediente psicoativo da planta.  Mas na década de 1980, durante a guerra contra as drogas dos Estados Unidos, a cannabis tradicional foi facilmente detectada por causa de sua altura e destruída, e o cultivo da planta foi abandonado. Com o tempo, os híbridos mais fáceis de esconder substituíram os cultivares tradicionais.  - Digite o médico -  Entra o Dr. Emanuel. O homem de 35 anos de Dominique cultiva maconha desde 2001, mudando-se para a Jamaica em 2007 para continuar seus estudos. Seu doutorado é em biologia, com especialização em horticultura e adaptação das plantas ao clima.  Amante da própria ganja - que não fuma, mas consome por vaporização ou aromaterapia - Emanuel decidiu recuperar as variedades locais perdidas e reproduzi-las em seu laboratório, onde o imperador etíope Haile Selassie, considerado um Messias por Rastas , olha para fora das fotos nas paredes.  A busca não foi fácil: grãos da raça local se espalharam pelos quatro cantos do Caribe ao longo dos anos. Sua busca o levou a Guadalupe, Trinidad e Dominique, em busca de Rastas que vivem no campo e ainda cultivam o que resta dessas plantas.  O bom doutor se lembra de ter encontrado um homem rasta morando em uma montanha que "não tinha estado realmente em contato com a civilização nos últimos 40 anos. Foi uma caminhada de seis horas para chegar até ele". Emanuel voltou com a semente preciosa.  - Um discurso sedutor -  Sua pesquisa não foi apenas por amor à horticultura. O cientista também desenvolveu todo um plano de marketing para a cultivar tradicional.  O material de marketing se refere a uma erva "pura" e antiga, usada por Bob Marley - um argumento sedutor para os amantes da cannabis em países e regiões que legalizaram seu uso, como o Canadá e alguns estados dos Estados Unidos.  “Há um valor de nostalgia que pode ser adicionado com base em aplicativos de marketing”, diz Emanuel. "A reputação da Jamaica foi basicamente construída nessas fábricas."  Ele sugere que a Jamaica assuma a liderança no estabelecimento de um indicador geográfico para sua maconha cultivada em casa "assim como o champanhe na França".  Empresas e particulares já batem à sua porta, atraídos pelo saboroso aroma da ganja, diz.  Mas o cientista é cauteloso, principalmente com relação aos direitos de propriedade intelectual.  "Que tipo de crédito haveria para a universidade e para os agricultores que preservaram essas sementes?" ele pergunta.  Em linha com suas crenças rastafari, Emanuel quer condições de "comércio justo" mais eqüitativas para os produtores nos países em desenvolvimento.  “O consumidor está disposto a patrocinar produtos com base na moral, na ética e em um protocolo de cultivo, orgânico ou vegano”, diz ele, destacando as “conotações naturais” de seu produto.  “Pode haver uma vantagem econômica em cultivar essas plantas aqui”, diz ele. "Eles são mais resistentes e crescem com mais facilidade."  Resumindo seu argumento de venda, Emanuel brinca: "Você não pode comprar felicidade, mas pode comprar maconha..."

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https://news.yahoo.com/jamaica-scientist-search-lost-ganja-052757133.html

Tuesday, May 07, 2019

GRASS IS GREENER (Documentário)















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A legalização da maconha somente será efetiva se considerar a justiça social para os grupos perseguidos pela proibição, como os negros e latinos. Entenda sobre o assunto no texto do historiador Henrique Oliveira* para a Smoke Buddies. Estreou no sábado (20), na Netflix, na data em que se celebra no mundo todo “O dia da maconha”, o documentário “Grass in Greener”, que para a versão em português ganhou a estratégica tradução de “Baseado em fatos raciais”. A produção é dirigida e narrada por Fred Brathwaite, que ficou conhecido como Fab5 Freddy, o primeiro apresentador de um programa de Rap na MTV. O documentário tem entrevistas com grandes nomes da música, que se envolveram durante a sua carreira com a bandeira da legalização da maconha, tais como Snoop Dogg, Cypress Hill, Run DMC , Damian Marley e Bunny Wailer.  O documentário começa a ser construído a partir de um questionamento: Por que a maconha foi proibida nos EUA e por que agora ela está sendo aceita? Tendo uso medicinal regulamentado em 36 estados e o recreativo em 10. Segundo a pesquisa CBS News, que é realizada desde 1987, 65% dos norte americanos apoiam a legalização da maconha.  A história da maconha nos EUA guarda uma relação muito íntima com a história da música, sobretudo a música negra. Os primeiros defensores do uso legal de maconha nos EUA foram os músicos de Jazz, o cantor Cab Calloway inventou o termo “Reefer Man”, que dá nome a uma de suas músicas, que fala de tocar Jazz sob o efeito de maconha. “Erva, bagulho, baseado e fumo” eram gírias usadas pelos músicos de Jazz, quando estavam cantando sobre maconha, esses termos acabaram se transformando nas gírias que utilizamos até hoje em dia. Os artistas de Jazz consideravam que o uso de maconha deixava a música mais lenta, permitindo a improvisação, músicos como Fasts Wallace e o consagrado pianista Duke Ellington utilizavam maconha como forma de estimular a criatividade.  Nos EUA, a maconha estava associada a dois grupos minoritários e marginalizados: afro-americanos e a cultura do Jazz em Nova Orleans, e aos mexicanos, ao ponto de deixarem de utilizar o nome cannabis, para popularizarem o nome “Marijuana”, porque era mais facilmente relacionado com os mexicanos. Um dos grandes medos propagados pelos brancos norte-americanos era que a maconha fosse utilizada para seduzir mulheres brancas, principalmente da região norte do país.  O cantor e instrumentista Louis Armstrong, nascido em James Alley, Nova Orleans, é uma das figuras mais importantes para o desenvolvimento do Jazz. Nos início da década de 1920, a maconha começou a ser proibida nos estados norte-americanos, no ano de 1930, Louis foi preso enquanto tocava no Cotton Club, na Califórnia, por fumar um baseado no lado de fora do local, durante o intervalo, juntamente com o seu baterista Vic Berton. Na década de 1950, o Departamento de Estado dos Estados Unidos, a fim de limpar a imagem do país frente às acusações de racismo e segregação racial, passou a promover artistas e atletas negros a Embaixadores da Boa Vontade, com status de diplomata, que deveriam viajar pelo mundo defendendo a liberdade e os valores norte-americanos, sobretudo para fazer frente à União Soviética, num contexto de “Guerra Fria”.  lazy placeholder Baseado em fatos raciais: doc. da Netflix aborda legalização da maconha e reparação racial #PraCegoVer: fotografia em preto e branco, frontal e em primeiro plano de Louis Armstrong (à direita da foto) enxugando o suor da face com um lenço de cor clara e uma parte do trompete que segura; com um fundo de luzes e sombras.  Ao voltar das viagens, Louis Armstrong sempre era dispensado da fiscalização na alfândega, mas em 1958 os agentes haviam sido alertados sobre a chegada de produtos contrabandeados, o que fez Louis Armstrong entrar na fila para ter a bagagem inspecionada, só que tinha um grande problema, uma mala com 1,3 quilos de maconha. Foi então que apareceu nada mais, nada menos do que Richard Nixon, futuro presidente dos EUA, conhecido na década de 70 por declarar “guerra às drogas”, elegendo o consumo de drogas como inimigo público número 1 da nação. Ao reconhecer que Armstrong estava na fila, Nixon, que na época era vice-presidente, falou que embaixadores não precisavam ser fiscalizados pela alfândega, e que ele mesmo iria carregar a mala do cantor, dessa forma Nixon carregou uma mala de maconha para Armstrong. Louis chamava a maconha de “Gage”, para saber mais sobre a relação do cantor com a erva, leia aqui.  O grande arquiteto da proibição da maconha nos EUA chama-se Harry Ansliger, que foi comissário de narcóticos do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos, que alinhou o “vício” às pessoas negras. Em sua análise, os ditos “viciados” em maconha eram encontrados nas cidades de Nova York, Filadélfia, Pittsburgh, Detroit e Chicago, cidades com uma maioria da população negra. A partir de então, se iniciou uma produção de informações negativas, com narrativas assustadoras sobre o uso de maconha, associando maconha, loucura e crime, como o filme “Reefer Madness”.  lazy placeholder Baseado em fatos raciais: doc. da Netflix aborda legalização da maconha e reparação racial #PraCegoVer: ilustrações, lado a lado, de dois filmes lançados décadas atrás que demonizavam a maconha. Neles lemos em destaque os títulos: “Devil’s Harvest” e “Reefer Madness”.  A proibição da maconha nos EUA se relacionou com a estigmatização do Jazz, em lugares como Harlem em Nova York os eventos de Jazz possibilitavam uma integração entre negros e brancos, num momento em que o racismo era amplamente difundido e endêmico na sociedade norte-americana. A ciência passou a ser utilizada para contra atacar, através da demonização dos efeitos da maconha, por exemplo, a alteração na percepção da passagem do tempo. Artistas como Billie Holiday, Monk e Charlie Parker foram perseguidos. Se quiserem saber mais sobre guerra às drogas e o Jazz, vou deixar essa referência que, no entanto, está em inglês “Racismo, Maconha e Jazz: A verdadeira origem da guerra às drogas”. A ascensão do movimento Hippie e da contracultura levou ao endurecimento da política de drogas, quando, em 1971, o presidente Richard Nixon declara “guerra às drogas”, e a partir daí foi possível não só prender pessoas que vendiam e consumiam maconha, mas também prender os opositores da política: hippies e negros. Ao colocar as drogas na mira da política repressiva, a guerra também se tornou contra as pessoas. Em 2016, a revista Harper’s publicou um artigo baseado numa entrevista com John Ehrlichman, ex-conselheiro para assuntos internos do presidente Nixon, dizendo que a “guerra às drogas” foi uma mentira inventada para se perseguir os movimentos antiguerra do Vietnã e os direitos da população negra: “A campanha Nixon em 1968, e depois a administração Nixon na Casa Branca, tinham dois inimigos: a esquerda antiguerra e a população negra. Compreende? Sabíamos que não podíamos ilegalizar o ser-se contra a guerra ou negro, mas ao associarmos os hippies com a marijuana e os negros com a heroína, e criminalizando-os duramente em seguida, poderíamos desfazer essas comunidades. Podíamos prender os seus líderes, fazer buscas às suas casas, interromper as suas reuniões e difamá-los todas as noites nos noticiários. Se sabíamos que estávamos a mentir sobre as drogas? Claro que sabíamos”.  Enquanto o presidente Nixon declarava sua guerra às drogas, outro ritmo musical negro estava em ascensão: o Reggae. Assim como os músicos de Jazz, o movimento rastafári também empunhou a bandeira pela legalização da maconha, Bunny Wailler, Bob Marley e Peter Tosh foram os precursores da popularização da maconha por meio do estilo surgido na Jamaica e que rapidamente se espalhou pelo mundo, com músicas como “Kaya”, em que Bob Marley diz “tenho que ter kaya(erva) agora”, e Peter Tosh, na música “Legalize It”, reivindicando de forma pioneira o uso medicinal, “faz bem para o resfriado, faz bem para asma, para tuberculose e até cura o glaucoma”.  Na década de 80, o movimento Hip Hop se tornou o novo porta-voz em defesa da legalização da maconha no seio da comunidade negra norte-americana. Na década de 90, vários artistas do Rap apareceram na capa da revista High Time. Em 1993, o grupo Cypress Hill, um dos grupos responsáveis por defender o uso de maconha na cultura Hip Hop, desafiou a proibição e fumou maconha durante a apresentação no Saturday Night Live Stage, o que fez com o que o grupo nunca mais voltasse ao programa. O primeiro álbum do MC e produtor Dr Dre se chamou “The Chronic” (1992), para fazer referência ao nome pelo qual a maconha era conhecida nas ruas de Los Angeles. Inclusive, “The Chronic” está nas listas dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, segundo a revista Rolling Stones.  Legalização da maconha e reparação racial: Uma questão de justiça social  Atualmente nos EUA, o uso de maconha para fins medicinais e recreativos já está regulamentado para mais de 62% da população, são mais de 30 estados com uso medicinal e 10 com uso recreativo. Segundo o relatório do grupo financeiro RBC Capital Markets, em 10 anos as vendas legais de maconha podem chegar aos 47 bilhões de dólares. Em 2018, a indústria legal da maconha movimentou 10,4 bilhões de dólares. O relatório da consultoria Whitney Economics demonstrou que, no ano passado, o mercado de trabalho na indústria da maconha aumentou 44%, com mais de 210 mil pessoas empregadas diretamente. A quantidade de trabalhadores na indústria da maconha supera, por exemplo, os setores de carvão com 52 mil trabalhadores e do álcool com 69 mil.  Porém, esse crescimento econômico não tem atingido a população negra, da mesma forma em que ela foi atingida com mais de 50 anos de proibição. Os EUA tem a maior população carcerária do mundo, das 2,2005 milhões de pessoas presas, 1,632 milhões estão presas pela lei de drogas. A maioria das pessoas presas nos EUA são negras, 659 mil presidiários, hoje tem mais negros nas prisões dos EUA do que escravos em 1850.  Entre os anos de 2000 e 2010, 7,6 milhões de pessoas foram presas por posse de maconha, e apesar dos estudos demonstrarem que não há diferença no consumo de maconha entre negros e brancos nos EUA, uma pessoa negra tem 375% mais chance de ser presa. Se o número de pessoas negras fosse o mesmo número de pessoas brancas presas, a população carcerária norte-americana diminuiria em 40%. Mesmo com o avanço na política de legalização e descriminalização, negros e latinos, os considerados não brancos, continuam sendo presos por posse de droga. Sobre a política de encarceramento em massa nos EUA é só assistir o documentário a 13ª Emenda, na própria Netflix.  lazy placeholder Baseado em fatos raciais: doc. da Netflix aborda legalização da maconha e reparação racial #PraCegoVer: imagem mostra diversas fotos recortadas de pés e flores de maconha, entre outras, e desenhos como as faces de Snoop Dogg e outros artistas esculpidas numa montanha vermelha (em alusão ao Monte Rushmore), bongs e outros; com o espaço sideral podendo ser visto acima das montanhas.  As pessoas negras são donas de apenas 1% dos depósitos de maconha, a indústria da maconha vem crescendo, mas não está absorvendo pessoas negras, principalmente se elas tiverem algum tipo de acusação ou condenação por posse de maconha. Kassandra Frederique, diretora da Drug Policy Alliance (Aliança de Políticas de Drogas), uma organização fundada no início da década de 1980, que defende uma reforma e mudanças na política de drogas, aborda no documentário que antes de discutirmos sobre como será a estrutura de produção, cobrança de impostos e modelos regulatórios da maconha, nós precisamos resolver como sairemos dos problemas criados pela proibição, porque os danos foram abrangentes, por isso as soluções têm que ser mais profundas ainda.  O ativismo negro que luta contra a proibição da maconha nos EUA está discutindo a nível nacional a necessidade da legalização vir acompanhada de medidas com reparação racial à comunidade negra. Em Nova York, deputados negros estão travando a votação da legalização da maconha até que se incorporem propostas que visem repassar parte do dinheiro da venda para programas de treinamento profissional e que os empreendedores negros recebam licenças para cultivar ou vender maconha de forma mais simples. A deputada federal Alexandria Ocasio Cortez defendeu uma espécie de “ação afirmativa” para o licenciamento de produtores negros e citou os estados do Colorado e Washington, em que 81% dos comerciantes de maconha são brancos. Em Nova Jersey também há uma pressão, para que seja criado um fundo que reinvista parte do dinheiro da venda nas comunidades negras, com a intenção de promover uma justiça racial.  Esse é um debate que nós teremos que fazer também aqui no Brasil, pois, assim como nos EUA, é a comunidade negra brasileira a principal impactada pela política de drogas, enquanto a favela e as pessoas negras são apontadas como as principais responsáveis pela violência do tráfico de drogas. A verdade é que a comunidade negra fica com o ônus da morte e encarceramento provocado pela política de guerra às drogas, pois a quantidade de dinheiro que o mercado proibido de drogas movimenta não é embolsada pela comunidade negra, que participa apenas no varejo, na ponta do comércio. Uma fotografia mostra o momento em que um caminhão do exército transporta em sua caçamba três pessoas negras, juntas a um pé de maconha e escoltadas por cinco militares igualmente negros. Uma ocorrência durante a intervenção federal no Rio de Janeiro.  A política de drogas promove um verdadeiro massacre negro, ao mesmo tempo em que sabemos que são as pessoas brancas, agentes públicos e privados, que se beneficiam com o atual modelo de proibição das drogas, financiando campanha para partidos políticos e lavando dinheiro. Em tempo, indico a leitura do recente livro de Daniela Ferrugem, “Guerra às drogas e a manutenção da hierarquia racial”.  O documentário “Baseado em fatos raciais” faz um convite para que pensemos numa legalização da maconha antirracista, pois se a política de proibição das drogas colocou as pessoas negras no centro, alvo prioritário da repressão, da mesma forma precisamos colocar as pessoas negras como as que precisam ser as principais beneficiadas do seu desmoronamento, porque, se não, poderemos até atacar o proibicionismo mas deixaremos intacto o seu pilar fundamental: o racismo. 
*Henrique Oliveira é historiador e militante antirracista contra a proibição das drogas. 
Fotografia (de capa) em primeiro plano de Fred Brathwaite, que ficou conhecido como Fab5 Freddy, usando óculos escuros e chapéu redondo de cor marrom, e soltando uma densa nuvem de fumaça branca...
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http://www.smokebuddies.com.br/baseado-em-fatos-raciais-netflix-aborda-legalizacao-da-maconha-e-reparacao-racial/?fbclid=IwAR2DgQcAFNokYcG3mo80V7qC3r54RWu3KgGLKFnH1NHJQTU7PDSy586vo_M

Wednesday, April 04, 2018

FIRST JAMAICAN 4/20 EXPO























































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First Jamaican 4/20 Expo vai ser um evento sobre ganja e reggae,irá acontecer em 20 de Abril de 2018 no Jamnesia Surf Camp em Bull Bay,Saint Andrew,Jamaica,pico de surfistas pertencente a Billy ''Mystic'' Wilmot do grupo Mystic Revealers e sua família ''Wilmot Family''..
Contará com a presença de lendas do reggae como Earl ''Chinna'' Smith e sua orquestra ''Binghistra Movement'',seletores do reggae e palestrantes sobre o tema ganja,seu uso sacramental e cultural...
Endereço:Jamnesia Surf Camp- 8 Miles,Bull Bay,Saint Andrew,Jamaica..
Também serão comercializados no local itens ligados á marijuana,um evento semelhante também ocorreu em 2017 em Kingston..
Outros artistas participantes incluirão Sangie Davis e Marlon Brown..
A Scarce Commodity, em associação com a Associação Ganja de Produtores e Produtores da Jamaica (GGPAJ), tem o prazer de anunciar que a inauguração das celebrações do Dia Internacional da Cannabis na Jamaica (Jamaica's International 4/20 Cannabis Day Celebration), Scarce Fest e Cannabis Cup em 20 de abril no Jamaica Conference Center em Kingston foi um enorme sucesso.
O evento foi bem apoiado por um grupo diversificado de produtores de cannabis locais e internacionais, produtores, investidores, empresários e grupos de interesse que se engajaram em discursos de alto nível em um ambiente calmo, calmo, irônico e relaxante. Mais de 15 estandes estavam à mostra, apresentando uma grande variedade de variedades e subprodutos de cannabis e cânhamo que estão atualmente sendo pesquisados ​​e desenvolvidos por jamaicanos em toda a ilha.
Guloseimas de Ganja:
''Shakes de ganja'', bolos, ''cupcakes'', gomas, óleos, loções, sabonetes, rum, água, vinho, lubrificante genital feminino, fertilizantes e muitos mais, bem como todos os tipos de material de cânhamo, cânhamo e cânhamo foram prontamente acessíveis para visualização e exame. Estes foram amostrados e comprados por convidados locais e internacionais.
Foi uma multidão muito madura, comestíveis de cannabis foram consumidos e o evento aconteceu sem incidentes e sem problemas. Houve um apreço genuíno pelo que a Jamaica realmente tem a oferecer ao resto do mundo, o que é um grande passo na direção certa para as indústrias de cannabis e cânhamo da Jamaica...
O palestrante convidado do GGPAJ, o mundialmente famoso investidor de maconha, Anton Mattadeen, pareceu muito impressionado com a variedade, qualidade, salubridade, salubridade e criatividade dos produtos que estavam presentes em exposição.
A Bolsa de Valores da Jamaica está mais entusiasmada e empolgada com a indústria e aumentando a participação da Jamaica. Eles também ficaram satisfeitos com o que experimentaram em primeira mão.
"Os usuários da Ganja são pessoas muito responsáveis, calmas e pacíficas", disse um turista ao ser entrevistado pela Scarce Commodity TV.
As respostas gerais de todos, incluindo esses turistas, a comunidade Rastafari, políticos, investidores, produtores de ganja e produtores, eram nada menos que excelente e de primeira classe. Foi divertido enquanto continuamos a preparar a base sólida necessária para competir em um mercado global. Os clientes estrangeiros explicaram a importância de adicionar estrutura, forma e forma à indústria se a Jamaica quiser competir de forma fulminante no mercado global.
Taça de Cannabis
A inauguração da Jamaica Cannabis Cup, organizada pela Scarce Commodity em associação com Ganja Growers e Producers of Jamaica, foi soberba.
Havia seis categorias: melhores flores CBD, melhores flores THC, melhores flores Ital, melhor cannabis comestível, melhor bebida de cannabis e melhor ganja não comestível. A Jamaica Cannabis Cup viu 47 inscrições no dia mostrando a diversidade e criatividade dentro da indústria de cannabis da Jamaica a partir de variedades de cannabis desenvolvidas por criadores locais e cultivadas em diferentes regimes de cultivo, comestíveis deliciosas de cannabis com rotulagem detalhada, bebidas infundidas com cannabis, vários tipos de cannabis concentrados, através de lubrificantes e tinturas de cannabis...
Para o First Jamaican 4/20 Expo ,o preço dos ingressos,que no fim será depois esse valor doado para pesquisas ou ajuda,custarão U$ 20 ou J$ 1000..(20 dólares americanos ou 1000 dólares Jamaicanos) ..
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http://jamaica-gleaner.com/article/news/20170426/briefing-scarce-fest-jamaica-420-huge-success



Wednesday, March 14, 2018

STEPPING HIGH GANJA FESTIVAL








































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STEPPING HIGH FESTIVAL -O único,original e mais longo Festival de Ganja na Jamaica e no Caribe!  Negril, Jamaica W.I.
Visão geral da empresa -
Festival anual de ervas da Jamaica ,Exposições , Ervas ,Rastafari , Cultura , Autenticidade , Educação ,Música , Ganja , Performances ,Bandas ao vivo ...
SOBRE STEPPING HIGH "GANJA FEST"-
 Como começamos!  Em 2003, um grupo de turistas "livre de espírito" da América do Norte desenvolveu um relacionamento com uma família naturalista e nativa de West End, Negril Jamaica. Antes de partir, a ilha com a consideração de se mudar para o México como seu principal destino de férias, a família decidiu ter um partido jamaicano Yard. O grupo teve uma experiência tão grande que outros planos de férias foram cancelados em liu de retornar à Jamaica no ano seguinte. Um convidado bem viajado citou: "Participei e hospedei uma série de festas, mas essa é a melhor de todas!" Esses amigos e outros vieram para a Jamaica todos os anos desde e retornando com seus amigos e seus amigos.  À medida que circulava a boca e informações sobre a "Best Bud Cup" e os grandes artistas, a produção do Stepping High crescia aos trancos e barrancos. Eventualmente novo chegou à videira da cena subterrânea de Negril que, por sua vez, deu ao Festival tremenda energia de crescimento. Os apoiantes do Stepping High representam pessoas de todos os setores da vida com admiradores que viajam desde a Espanha e ao Japão, especialmente pela experiência única que o Festival oferece. Sempre houve uma multidão culturalmente diversa presente nos eventos e as apresentações musicais refletem essa diversidade também, enquanto continuamos a convidar diferentes gêneros de artistas a atravessar e, abençoar o Mike!
 Em 2015, o Festival se deslocou para outro nível de excelência que inclui: um aumento no tamanho de sua localização para atender o público em crescimento, uma produção de show de palco de dois dias que atende artistas ainda maiores e um pool de fornecedores maiores. E, pela primeira vez, o Stepping High montou uma campanha de marketing "pública" envolvendo casas de mídia como a popular rede jamaicana IRIE FM e vários outros patrocinadores de novas mídias do exterior. Houve também comodidades especiais, como assentos de tenda VIP e admissão de taxa de grupo especial oferecida a organizações elegíveis e outras vantagens de público. Não deixe para trás. Entre em alto, ou, passo alto, quando chegar aqui, mas chegue à Negril até 7 de março, de 2018 para um fim de semana de atividades sem parar e diversão até 8 de março de 2018.
Esse ano o festival contou com nomes como Addis Pablo,Dann-I,Cali P,Koffee,JamAfroCentric Canna Fashion Show,Keida,Isha Bel,
Por favor insira-nos, incluindo seu endereço de e-mail, para obter informações adicionais ou para participar da produção de 2019 como participante, patrocinador, vendedor, artista ou banda!..
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https://www.facebook.com/SteppingHighFestival/

Sunday, October 09, 2016

JAMAICA LEGALIZA O TURISMO DA MACONHA


















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Jamaica, que muito se opôs à maconha, agora quer ganhar dinheiro com ela..
 Por AZAM AHMED Outubro 1 de 2016  - Um agricultor de maconha no centro de Jamaica em 2013.
A Jamaica passou anos processando os cultivadores de maconha ilegais, mas como ele se move para legalizar partes da indústria, os pequenos agricultores se preocupam se eles serão deixados para trás. Credit David McFadden / Associated Press MONTEGO BAY, Jamaica..
 A Jamaica há muito tempo lamentou a sua reputação como a terra de ganja.  Ela aplicou as leis de drogas draconianas e gastou milhões na educação pública para conter a sua distinção como uma meca pote. Mas seu papel como um dos principais fornecedores de maconha ilícita para os Estados Unidos e sua imagem internacional - liderada pelos gostos de Bob Marley, cuja fé Rastafari considera fumar a ganja como um ato religioso ,têm sido muito forte para superar.  Agora, seus líderes cheiram outra coisa: oportunidade.  Tendo assistido estados  como Colorado e Califórnia nos EUA  gerar bilhões de dólares de maconha,a Jamaica decidiu abraçar a sua marca herbácea.  Em vez de prender e evitar a população Rasta do país, as autoridades jamaicanas irão aproveitá-los. Além de descriminalizar a posse de pequenas quantidades de maconha no ano passado, a Jamaica legalizou o uso de maconha medicinal , com as suas atrações finais definidas no "turismo de bem-estar" e a fonte de dinheiro que poderia trazer.  E por uma boa razão: a Jamaica tem uma das mais baixas taxas de crescimento econômico no mundo em desenvolvimento, um forte contraste com o sucesso global que seus cidadãos têm desfrutado nos mundos dos esportes e música.  Assim, tendo feito apenas sobre tudo o que os especialistas dizem que uma nação estupendamente endividada deve fazer , aderindo a planos fiscais austeros, a adoção de políticas macro-econômicas prudentes e criando um clima amigável para investidores externos na Jamaica é a adição de maconha para seu arsenal.  A nova ordem mundial reuniu uma variedade ímpar de caracteres. Em uma recente conferência em um hotel de luxo em Montego Bay, funcionários do governo e líderes empresariais se misturaram com os agricultores de maconha e líderes Rastafari como First Man, que deu início à conferência com um discurso sobre os benefícios globais de ganja.  "Estamos falando de uma planta que preenche a lacuna entre todos os nossos relacionamentos," First Man, com os pés descalços com um lenço Rasta em volta do pescoço, disse a uma sala lotada. "Nosso planeta precisa esta relação para acontecer."  Como chefe de uma aldeia Rastafari na Jamaica,  First Man falava na primeira conferência CANEX , uma reunião de líderes governamentais e locais tentando descobrir exatamente como o país mais eficazmente podem fazer essa meia-volta, sem descurar o direito internacional.  Ninguém está realmente claro como a indústria vai evoluir. Tecnicamente, a convenção da Organização das Nações Unidas  sobre drogas - o que exige nações para limitar a produção, comércio, uso e posse de drogas - ainda prevalece, o que significa que a franca legalização federal é, assim, ilegal.  Mas com o Estados Unidos e Canadá avançar em direção permitindo o uso da droga, Jamaica quer, também.  "No passado, os Estados Unidos realmente deixou qualquer margem de manobra", disse Mark Golding, o ex-ministro da Justiça, que desenvolveu a legislação para permitir a produção de maconha medicinal na Jamaica. "Mas com a administração Obama criando uma oportunidade para os estados para fazer o que eles queriam, criou-se uma janela para todos nós."  "Se o mercado real é, e onde o dinheiro é, continua a ser visto", acrescentou. "Estamos todos apenas se preparando para isso."  Para alguns, a sociedade está no início de uma era pós-proibição, tanto quanto foi com décadas de álcool atrás, quando marcas globais e incontáveis ​​bilhões ainda estavam a ser feita.  Isso ainda é um longo caminho.A Jamaica começou a legalizar o uso da maconha medicinal no ano passado, mas até agora concedeu apenas algumas licenças para cultivar maconha para fins de pesquisa. Ninguém, até agora, vendeu qualquer produto legalmente, mas o governo está se preparando para atender qualquer mercado que por ventura se apresente.
 "A Jamaica por tanto tempo tem sido associada com esta planta", disse o organizador da conferência, Doug Gordon. "Agora, é um negócio, uma oportunidade, que pode mudar o futuro deste país através de emprego e renda, que pode mudar nosso PIB"  Claro, tudo isso tem alimentado temores de desigualdade para os agricultores rurais pobres, que têm sido direcionados para fazer exatamente o que o país está agora a tentar tirar vantagem. Muitos temem que muito dinheiro vai entrar, monopolizando a indústria e deixando os marginalizados exatamente onde ele os encontrou.  Iyah V, um líder Rastafari que está assentado sobre autoridade de licenciamento nascente da nação, resumiu preocupações, apontando para os muitos ternos e relativamente poucos Rastas na conferência...  
Se não tivermos organizado, e não são ajudados, existe a possibilidade de a indústria de ganja para se tornar a indústria do turismo, café ou açúcar ao lado, onde os nossos povos são usados ​​como trabalhadores comuns e a riqueza se limita a alguns", disse ele . Os líderes jamaicanos dizem que estão tentando prestar atenção à advertência. A maioria concorda que deveria haver acesso ao capital para os pequenos agricultores, bem como quebras de taxas de licenciamento caros e outros custos iniciais. Mas há aqueles, também,que estão ainda a serem determinados. Mesmo os empresários concordam que o campo de jogo não é um nível um.  Varun Baker, um empresário bem-viajado e educado, começou a Ganjagram, um aplicativo onde os usuários podem ler-se sobre as leis sobre a maconha na Jamaica. Em última análise, ele espera para torná-lo uma espécie de Uber para usuários de maconha, permitindo que os clientes para a ordem e selecionar produtos para entrega através de seus telefones.  Ele está à procura de parceiros e investidores para ajudar a financiar as suas ambições, mas o campo continua a ser difícil.  "Há muita área cinzenta", disse Baker. "As pessoas realmente não entendem o que o governo está fazendo."  Bali Vaswani, pelo contrário, é um empresário proeminente na Jamaica, que criou várias marcas, incluindo a marca de café Marley Coffee em nome da família de Marley. Ele já está trabalhando com uma licença de pesquisa e no mês passado colheu a primeira safra de maconha legal na Jamaica.  Ele não é apenas claro sobre as regras em vigor agora, mas está em uma posição para ajudar a moldar aqueles que virão. Ele tem amplo capital para investir e know-how nos  negócios, especificamente na indústria de maconha no Colorado, por isso, é difícil imaginar como ele não vai dominar o mercado aqui quando ele finalmente se abre.  "Eu estou tentando trazer uma estrutura corporativa para isso, e fazer a minha parte para construir a Marca Jamaica", disse ele. "Eu tenho dado um conjunto de regras, e tudo que faço é segui-lo. Não é benéfico para bater as regras. "  Até à data, tem havido um monte de regras. Na verdade, os agricultores, rastafaris e acadêmicos uniram forças para retardar a transformação em curso, temendo que pequenos agricultores serão atropelados.  Kadamawe Knife, um acadêmico Rastafari, passou uma parte significativa de sua apresentação na conferência atacando as Cannabis Licensing Authority, aparato regulatório do governo para ganja.  "Como é que vamos ganhar dinheiro com isso? Qual é a estratégia de crescimento? ", Perguntou, dirigindo suas perguntas para um membro da autoridade de licenciamento que foi desastradamente dividindo o palco com ele. "Eu pedi, e eu não vi nada."  O membro do órgão licenciador, Delano Seiveright, tomou as acusações e no palco com calma. Depois, ele disse que o Dr. faca tinha feito alguns bons pontos. Mas isso não muda o fato de que a Jamaica estava desesperada para que os fundos que a cannabis poderiam fornecer.  Para garra seu caminho de volta para a prosperidade e pagar de volta um dos piores rácios de dívida e o produto interno bruto do mundo, o país está aderindo a um regime de estrita austeridade previsto pelo Fundo Monetário Internacional, o que significou pouco gasto público na últimas décadas.  Agora, os líderes estão desesperados para encontrar meios para expandir a economia. E para alguns funcionários, ganhando o dinheiro de forma rápida e eficiente significa permitir que o mercado para determinar os vencedores, uma estratégia que favorece aqueles com recursos.  "Em última análise, vai ser difícil pará-lo", disse Seiveright. "E nós necessariamente não queremos pará-lo. Adotamos os princípios do capitalismo, mas também acreditamos que os pequenos agricultores devem ter uma perna para cima para um determinado período de tempo. "  Orville Silvera, o chefe de uma associação que representa cerca de 2.000 plantadores de maconha e foi formado com a bênção do governo, teme que muito dinheiro vai chegar concessões para enormes quantidades de área cultivada, boxe para os pequenos agricultores que labutam afastado em alguns acres.  Mas ele não se opõe a sobrevivência do mais forte - desde que os agricultores que têm vindo a crescer a sua ganja nas sombras por décadas obtenham um preço justo.  "Queremos construir isto a partir do zero", disse ele. "Que aqueles entre nós que podemos fazer expandir o negócio."  "Os outros", disse ele, "podem ​​falhar...
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http://www.nytimes.com/2016/10/02/world/americas/jamaica-marijuana.html

Wednesday, February 25, 2015

LEGALIZAÇÃO DA GANJA NA JAMAICA

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Legisladores jamaicanos passaram uma lei tornando a maconha em pequenas quantidades, uma ofensa insignificante ao invés de um crime.
Legisladores Jamaicanos  aprovaram uma lei para descriminalização pequenas quantidades de maconha ,e estabelecer uma agência de licenciamento para regular uma indústria de cannabis médica legítima na ilha.
Após várias horas de debate, os legisladores na câmara baixa na terça-feira deram passagem final para alterações de lei de drogas que fazem a posse de até 2oz (56,6 g) da maconha um crime mesquinho que não resultaria em uma ficha criminal. Cultivo de plantas de cinco ou menos em quaisquer instalações seria permitido na Jamaica, onde a droga tem sido culturalmente arraigada, mas ilegal.
A lei abre caminho a uma autoridade de licenciamento ser configurado para lidar com regulamentos sobre cultivo e distribuição de maconha para fins médicos, científicos e terapêuticos.
Os Rastafaris também legalmente podem usar maconha para fins religiosos pela primeira vez na ilha, onde o movimento espiritual foi fundado na década de 1930. Turistas que prescreverem maconha medicinal no exterior poderão requerer licenças a um custo que permitam a legalmente comprar pequenas quantidades de "ganja", como é conhecido localmente.
Peter Bunting, Ministro de segurança nacional da ilha, disse que o governo jamaicano não tinha planos de suavizar a sua posição sobre o narcotráfico transnacional ou cultivo de parcelas ilegais.
"A passagem desta legislação não cria cada um por si no crescimento, transporte, tratamento ou exportação de ganja. As forças de segurança continuarão a aplicar rigorosamente a lei jamaicana consistente com nossas obrigações de tratado internacional,"Bunting disse no Parlamento.
William Brownfield, Subsecretário americano para assuntos de luta contra os narcóticos, disse antes da votação que "A lei jamaicana é clara nos negócios da Jamaica e decisão soberana da Jamaica". Mas ele observou que o tráfico de maconha para os EUA permanece ilegal.
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"Esperamos que a Jamaica e as convenções de drogas da ONU todos os Estados sustentarão as suas obrigações, incluindo um compromisso firme para o combate e desmantelar as organizações criminosas envolvidas no tráfico de drogas," ele disse.
Por décadas o debate tem assola na Jamaica sobre relaxante leis que proíbe ganja. Esforços anteriores para pequenas quantidades de descriminalização tem sido afundados porque funcionários temiam que eles iria violar tratados internacionais e trazer sanções de Washington.
Mas após alterações em outros países, funcionários jamaicanos esperam que a ilha pode tornar-se um jogador na indústria nascente maconha medicinal, turismo de saúde e o desenvolvimento de inovadores itens derivados de maconha. Cientistas locais têm uma história de criação de produtos derivados de maconha, como "Canasol", que ajuda a aliviar a pressão nos olhos dos pacientes de glaucoma.
Na terça-feira o ministro de comércio jamaicano, Anthony Hylton, disse que a indústria realizará o "grande potencial" para a Jamaica, que está trabalhando em seu mais recente programa de empréstimo com o Fundo Monetário Internacional.
Na terça-feira, o Alaska tornou-se o terceiro estado americano a legalizar o uso recreativo da maconha para adultos. Mais do que 20 Estados dos E.U.A. permitem alguma forma de maconha medicinal e em 2014 Colorado e Washington legalizaram o uso pessoal.
Em outro lugar nas Américas, o Uruguai em 2014 se tornou a primeira nação a criar um mercado de maconha legal. Na Argentina posse pessoal foi descriminalizada sob uma cadeia de decisão do Tribunal de Supremo em 2009, foi mudada a lei para pequenas quantidades de drogas na constituição do país...
 O diretor da nacional Cannabis comercial e Medicinal Research Taskforce disse que esperava que o projeto passaria em breve no Parlamento, onde o partido governante do Portia Simpson Miller detém uma maioria de 2-1...
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