VISITA DE HAILE SELASSIE I ao BRASIL-58 Anos

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Há 58 anos atrás acontecia a visita da Majestade HAILE SELASSIE I ao Brasil, um pedaço da história não contado a nós brasileiros pós ditadura militar.  O FILHO DE DEUS À JK:O COLAR DA RAINHA DE SABÁ  ..
O imperador Haile Selassie o filho de Deus, da Etiópia, chegou ontem a Brasília, sendo recebido no aeroporto pelo presidente Kubitschek com quase todo o ministério. A tarde o imperador foi homenageado pelo Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal. Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Sua Majestade Imperial condecorou o presidente Juscelino Kubitschek com o colar da Ordem da Rainha de Sabá, a mais elevada condecoração do seu país. Ficou hospedado no Palácio da Alvorada e hoje será homenageado com um banquete no Palácio do Planalto. Na foto 2 Juscelino Kubitschek, já com o famoso colar, e o Rei dos Reis. COLUNA DE BRASÍLIA

PETER TOSH NA NOVELA ÁGUA VIVA

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Peter Tosh numa telenovela em horário nobre no Brasil .O Youtube constitui um verdadeiro baú cheio de tesouros. Lá podemos encontrar imenso lixo, mas também nos proporciona descobrir uma panóplia de materiais esquecidos no tempo. Como este video de Peter Tosh em 1980.  Peter Tosh em São Paulo Jazz Festival (1980)  Peter Tosh com a sua banda Word, Sound and Power naquele que para muitos foi o melhor concerto de reggae que o Brasil assistiu.  Destaque,claro,para o baixo de Robbie Shakespeare,a bateria de Sly Dunbar,os teclados de Keith Sterling,guitarras ritmo de Mikey ''Mao'' Chung e para os solos sensacionais de guitarra do saudoso Darryl Thompson, um inconfundível fã de Jimi Hendrix, fazendo uso de alguns dos seus truques, como tocar com a guitarra atrás da cabeça, com os dentes, o uso do vibrato ou as cambalhotas em palco.
E que dizer desta relíquia da mesma altura em que Peter Tosh aparece numa novela em pleno horário nobre tocando Bush Doctor com o verso Legalize Marijuana? Fantástico!  E o que torna ainda mais especial é a sua participação na telenovela Água Viva, da Rede Globo, na presença de granes ícones brasileiros tais como Tônia Carrero, Fábio Júnior ou Glória Pires...
Na ocasião Peter Tosh também gravou um video clip no Cristo Redentor,Corcovado, no Rio de Janeiro,interpretando ''Buk-In-Hamm Palace'',seu hit do álbum ''Mystic Man'',de 1979.....
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http://karaekoroa.blogspot.com/2014/11/curiosidades-peter-tosh-numa-telenovela.html
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DENNIS BROWN NO BRASIL

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Dennis Brown era um dos principais expoentes do reggae. A limpidez de sua voz e beleza de suas canções o fizeram tão ou mais popular na Jamaica quanto figuras-chave do ritmo como Bob Marley e Peter Tosh. Nascido na capital da ilha caribenha em 1º de fevereiro de 1957, Dennis Emanuel Brown pertencia à segunda geração do gênero, que começou a cantar quando o ska já não estava mais presente no cenário musical e um novo estilo tomava conta das paradas: o reggae.
A lenda do reggae,o saudoso coroado Príncipe do Reggae Dennis Emmanuel Brown ,se apresentou aqui no Brasil em duas oportunidades.A primeira vez,1991:Curitiba Reggae Festival-  Eu estava neste concerto de reggae em 1991,dia 14 de março,realizado na Pedreira Paulo Leminki Aqui na minha cidade se chamou '' CURITIBA REGGAE FESTIVAL '' ..
Geraldo Carvalho,a sua ex-esposa Patricia eu e amigos fomos ao aeroporto para receber artistas, lendários: Dennis Brown,Black Uhuru,Andrew Tosh,The Wailers Band..
Dei de presente para o Dennis Brown ainda no aeroporto umas pinturas que fiz dele,e Dennis me deu em troca um LP autografado (Joseph's Coat of Many Colours) e 2 posteres com a fotografia de Dennis Brown autografados pelo astro.
Depois a tarde rolou passagem de som com essa galera,e á noite ''O Showww'!!!..
 Estava programado para tocar também Freddie McGregor,mas não rolou...
Um ano antes,1990,The Wailers Band tinha tocado aqui no mesmo local na Pedreira,e esse foi o primeiro show internacional de reggae aqui em Curitiba.O evento percorreu algumas capitais brasileiras..
Um dia antes de Curitiba,em 13 de março,Dennis Brown e os outros artistas se apresentaram em São Paulo (segunda e terceira foto) e outras cidades sob o nome de ''FESTIVAL COKE REGGAE TIME"  ou ''REGGAE TIME'', que teve lugar no Rio de Janeiro na Praça da Apoteose...
Sempre sorridente em palco, teve no Rio uma bela apresentação, que só mereceu críticas pelo pouco tempo, mas seu carisma e presença valeram por tudo. A segunda vez em que ele veio a terras brasileiras já está marcada na história do reggae de uma forma que nenhum de nós desejaria: sua apresentação em São Paulo, a única da atribulada tentativa de turnê que aconteceu em maio/junho de 1999, foi a última de sua longa carreira, de mais de 30 anos.
Esteve no Brasil apenas duas vezes, e em sua segunda passagem por aqui, em 1999, durante sua apresentação em São Paulo, passou mal e foi diagnosticado com uma severa pneumonia. Ao retornar a Kingston, Jamaica, foi internado, porém não resistiu e faleceu tragicamente com apenas 42 anos de idade. Uma pneumonia que não foi devidamente tratada acabou por tirar a vida do "príncipe do reggae" no dia 1º de julho de 1999, às 6:50 da manhã, em um hospital de Kingston...
Em um funeral tocante que durou mais de três horas, o primeiro ministro jamaicano da época James Patterson discursou em tributo a Dennis Brown, “Ao longo dos anos, Dennis Brown se destacou como um dos melhores e mais talentosos músicos de nosso tempo. O ''Crown Prince of Reggae'', como ele era conhecido, nos deixou um vasto repertório de músicas que vão continuar satisfazendo os corações e as mentes de todos nós durante muitas gerações.”
Extremamente talentoso e definitivamente um prodígio, Dennis Emmanuel Brown é considerado até hoje uma das maiores vozes que o reggae jamaicano já teve. Apelidado de ‘The Crown Prince of Reggae’, é um dos grandes nomes do sub-gênero lovers rock, e sua extensa e precoce carreira conta com inúmeros discos que começaram a ser lançados quando ele tinha apenas 13 anos de idade...
Em seu currículo, grandes parcerias e trabalhos com muitos dos maiores nomes do reggae como, Clement ‘Coxsone’ Dodd (Studio One), Horace Andy, Alton Ellis, Joe Gibbs, Lee ‘Scratch’ Perry, Junior Delgado, Sly and Robbie e Gregory Isaacs, com quem chegou a lançar em conjunto alguns álbuns, um inclusive intitulado de ''Blood Brothers''...
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http://www.surforeggae.com/banda.asp?CodBanda=98
https://www.layback.com.br/throwback/15-anos-sem-dennis-brown/

JOE HIGGS NO BRASIL

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Considerado o ''Godfather'' do reggae,o mestre Joe Higgs esteve algumas vezes aqui no Brasil durante os anos 1990 para tournés,contratado pelo saudoso produtor de reggae Geraldo Carvalho..
Higgs teve muita influência no nascimento do ska, rocksteady e formatos de reggae da música folk jamaicana, e era enormemente respeitado como compositor, arranjador e interprete, e professor acima tudo.   Entre muitos outros ele ensinou Bob Marley, Derrick Harriott, Peter Tosh, Bob Andy, The Wailing Souls e Bunny Wailer, sendo um dos primeiros artistas locais a gravar na Jamaica. Seu primeiro single em parceria com Roy Wilson, "Many Oh", vendeu mais de 50.000 cópias na jamaica em 1960, o que o levou assinar um contrato com Edward Seaga, que mais tarde se tornou Primeiro Ministro da Jamaica durante os anos 1980..
Aqui na minha cidade,Curitiba, os shows de Joe Higgs e banda foram no antigo Aeroanta..
Contou com músicos como George Fully Fullwood (ex Peter Tosh) no baixo,Gerald Couchman na bateria,Jawge Hughes e Zackie nos teclados,Glenn Jones na guitarra..
Provavelmente,1998 foi o último show dele por aqui..
O cantor jamaicano Joe Higgs, conhecido como "O pai da música Reggae", faleceu em 1999 aos 59 anos em um hospital de Los Angeles após vários meses de tratamento do câncer...
Joe Higgs levou várias das minhas pinturas,''Joe's Portraits'',retratos que fiz dele,uma honra para mim..
Como reconhecimento ganhei um CD autografado e essa dedicatória,uma boa lembrança..
''Godfather of Reggae'' para sempre..
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http://www.surforeggae.com/banda.asp?CodBanda=104

O REGGAE SUNSPLASH NO BRASIL,1994..

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Reggae Sunsplash em Curitiba,Brasil!! 1994,claro eu não poderia perder essa por nada,hehe.
Participaram do grande show grupos e artistas como Inner Circle, Third World, Barrington Levy, Nadine Sutherland, Cindy Breakspeare, Damian Marley, Skool e o grupo brasileiro O Rappa .Inner Circle abriu o festival de reggae no Rio de Janeiro..
 DA SUCURSAL DO RIO -Show: Reggae Sunsplash Festival Intérpretes: Inner Circle, Third World, Barrington Levy, Nadine Sutherland, Cindy Breakspeare, Damian Marley, Skool e o grupo brasileiro O Rappa... Quando: domingo, às 17h Onde: Metropolitan (av. Ayrton Senna, 3.000, shopping Via Parque, Barra da Tijuca, zona sul, tel. 021-385-0515) Quanto: R$ 22,00 e R$ 40,00. O reggae fez a festa neste domingo no Rio, na casa de espetáculos Metropolitan, com o lançamento da turnê brasileira do "Reggae Sunsplash Festival". Subiram ao palco estrelas internacionais do reggae, como o Inner Circle, Third World e Barrington Levy. A atração nacional foi o grupo dançante O Rappa, com sua regravação suingada do clássico de Jorge Ben Jor "Take It Easy My Brother Charlie". Após o Rio, o festival seguiu para Porto Alegre (ginásio do Gingantinho, dia 9, às 20h), Florianópolis (estádio da Ressaca, dia 10, às 20h), São Paulo (Ibirapuera, dia 16, às 20h) e Curitiba (Pedreira Paulo Leminsky, dia 17, às 19h). O Sunsplash Festival agitou o mundo do reggae desde a década de 1970, quando era realizado na Jamaica e contava com ídolos como Bob Marley,Peter Tosh,Bunny Wailer,Dennis Brown,Gregory Isaacs,Sugar Minott e Third World,entre outras lendas....
A partir dos anos 1980, começou a rodar o mundo. Nessa oportunidade no Brasil, trouxe dois dos mais badalados grupos de reggae: Inner Circle e o Third World. Uma atração à parte, para os ídolos do falecido Bob Marley, foi conferir o talento de seu filho mais novo, Damian ''Junior Gong'', com apenas 14 anos na época, que começava a se destacar mostrando a realidade de violência dos guetos de Kingston, na Jamaica.  A mãe de Damian,Cindy Breakspeare também se apresentou no festival,para os que não sabem,ela canta reggae,e muito bem ...
A Jamaica aporta no Palace essa noite. É o "Reggae Sunsplash Party", extensão do "Reggae Sunsplash 94" –o maior festival mundial do gênero, que chegou pela primeira vez ao Brasil.
A principal atração do evento foi o grupo jamaicano Third World, há 19 anos na estrada com suas letras politizadas...
Também se apresentaram a cantora Nadine Sutherland, com seu reggae misturado a ritmos como jazz. E o cantor Barrigton Levy, com seu estilo dancehall.
Duas das curiosidades do festival eram Cindy Breakspeare e Damian Marley, mãe e filho, que não cantaram juntos. Cindy foi a última mulher de Bob Marley, e Damian ''Jr. Gong', 14, segue os passos do pai.
A Skool Band estava acompanhando Nadine Sutherland, Barrigton Levy, Cindy Breakspeare e Damian Marley.
Cindy, aliás,com uma banda competente também fez uma bela apresentação no Reggae Sunsplash.
O "Reggae Sunsplash 94" aconteceu numa sexta-feira, no Ginásio do Ibirapuera, com todos os participantes da turnê. O festival passou por Porto Alegre, Florianópolis e Rio de Janeiro. Depois de São Paulo, houve um show em Curitiba, no sábado. O festival acontece há 17 anos e desde 84 virou uma turnê internacional...
Além dos artistas que tocaram no "Reggae Sunsplash" houve o reforço de um dos mais importantes grupos jamaicanos de reggae, o Inner Circle, e do representante brasileiro, O Rappa....
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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/12/14/ilustrada/6.html

ARTISTAS JAMAICANOS QUE MORAM NO BRASIL

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Principalmente as praias e cidades do nordeste do Brasil,pelas condições climáticas (quente o ano inteiro) e praias com águas cristalinas semelhantes ás jamaicanas acabaram atraindo muitos artistas jamaicanos,que vieram morar definitivamente ou temporariamente no país sul americano..
Artistas como Honey Boy ,Bill Campbell, George Dekker e Sidney ‘Luddy’ Crooks (Norris Cole) do Pioneers ;que inclusive casou com uma brasileira (Lady Conceição,artista de reggae),e tem filhos brasileiros,um dele Norris Cole Jr.,também artista de reggae, e moram em cidades como São Luis do Maranhão ou Salvador na Bahia,entre outros paraísos nordestinos..
Jimmy Cliff,lendário artista ,passou algum tempo no Brasil,e tem uma filha que mora em Salvador..
Alguns viajam constantemente para cá,como Cedric Myton,dos Congos,que comprou uma casa no litoral do Ceará,Andrew Tosh,Eric Donaldson,pessoal do The Gladiators,Culture,entre outros..
Algumas lendas jamaicanas que já partiram como Gregory Isaacs e Jackie Brown também sempre estavam por aqui
Eu ouvi mencionar esse lugar mítico em uma visita à Jamaica em 1998. Na GG Records, perto da Arena Nacional de Kingston, eu encontrei o cantor George Faith trabalhando em algumas baladas novas, expressando suas letras sobre ritmos vintage do início dos anos 1980, para lançamentos específicos voltados ao mercado maranhense. Na mesma viagem, no estúdio de Joe Gibbs, descobri uma conexão mais intensa no Maranhão: tanto Joe Gibbs como seu produtor interno, Sidney 'Luddy' Crooks dos Pioneers, haviam morado com mulheres do Maranhão e também estavam renovando  ritmos Vintage especificamente para liberar lá. Crooks mudou-se para São Luís em tempo integral pouco depois, e ainda vive na cidade hoje, junto com o cantor de reggae Honey Boy Martin,um jamaicano que fez seu nome na Inglaterra com melodias de covers suaves e baladas sentimentais. Vários outros peregrinos do reggae eu sei que também conheciam sobre o lugar. Mais notavelmente, um amigo da Califórnia, que faz discos sob o nome de Doctor Sapatoo, até tinha controlado um disc-jóquei em São Luís, mas descreveu a multidão como uma das mais difíceis que ele já havia tocado: As músicas conhecidas trouxeram muita adoração, mas outras faixas que são tipicamente reverenciadas pelo público reggae americano e europeu, deixaram os devotos do reggae do Maranhão totalmente frios. Parece que não é qualquer reggae vai fazer sucesso em São Luis do Maranhão. Tem que ser o tipo de reggae que faz sentido lá,que o pessoal de lá goste muito,mais um roots ou lovers rock dos anos 1970´s,ou então um roots revival...
 A Embaixada da Jamaica no Brasil tem incentivado os jamaicanos que vivem no país sul-americano a participarem do exercício de mapeamento da Diáspora do governo.  O Projeto Mapeamento da Diáspora da Jamaica, que envolve uma pesquisa on-line, tem como objetivo identificar os locais, as habilidades, os conhecimentos e os interesses dos membros da Diáspora jamaicana global.  A embaixadora da Jamaica no Brasil, Alison Stone Roofe, disse que os esforços estão sendo feitos pela embaixada para que os jamaicanos se inscrevam na nova base de dados, apesar do pequeno número de jamaicanos que vivem no Brasil.  "Nós estimamos que há menos de 200 jamaicanos no total, o que incluiria estudantes que estão em bolsas de estudo e jamaicanos casados ​​com brasileiros e jamaicanos que estão trabalhando lá em qualquer capacidade", disse ela..
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http://www.jamaicaobserver.com/news/Jamaicans-in-Brazil-Encouraged-to-register-on-Diaspora-Mapping
http://daily.redbullmusicacademy.com/2012/10/sao-luis-reggae

PETER TOSH NO BRASIL

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 Peter Tosh visitou o Brasil,em 1980,convidado a participar do Festival de Jazz em São Paulo(São Paulo Montreux Jazz Festival),realizado no Palácio das Convenções do Anhembi.
  Tosh chegou ao país um pouco antes do horário do show. Segundo jornais da época, o atraso se deu porque ele demorou a conseguir um visto da imigração americana, embora fosse apenas um passageiro em trânsito. Mesmo com esses problemas, ele acabou fazendo uma apresentação histórica.
Peter brilhou no Festival de Jazz de São Paulo.Uma das melhores apresentações ao vivo na carreira do grande artista jamaicano Peter Tosh foi no Brasil.Peter era bem ativo politicamente e abriu o show, para relativamente poucas pessoas, com “Bush Doctor”.
O show foi exibido pela TV Cultura, gravado em São Paulo, em 1980. Há muitas histórias da passagem de Peter Tosh pelo Brasil, a começar que o Rastafari adepto da legalização da ganja chegou em um jatinho por aqui em plena ditadura militar, no melhor estilo jamaicano. Esse show foi fantástico,com participação dos músicos lendários de sua banda,Word,Sound and Power,como Sly Dunbar na bateria,Robbie Shakespeare no baixo,Robbie Lyn nos teclados,Darryl Thompson e Mikey´Mao´Chung na guitarra,entre outros..
 Tosh subiu ao palco vestindo uma roupa árabe (incluindo o turbante), e com óculos escuros. O público, que nunca tinha visto um show de reggae daquele porte, ficou maluco. Tosh acendia um ´splifff´ atrás do outro, dava golpes de karatê no ar, intercalava as músicas com a saudação Rasta (Jah, Rastafari!) e desfilava um leque de canções militantes ,como Get Up Stand Up e Equal Rights num país que começava a se libertar da ditadura e via ser ensaiado o processo de abertura política. Foi um baque.
No dia seguinte ao show, Peter Tosh foi para o Rio de Janeiro. Ficou hospedado no Hotel Sol Ipanema (segunda foto),com uma vista do morro dois irmãos e o Vidigal ao fundo, e circulou pela cidade. Foi ao Canecão, onde acontecia um concurso de patins (moda na época) e chegou a ser barrado pelos seguranças. Entrou, mas não teve a mesma sorte na sua parada seguinte, um bar no Jardim Botânico, onde sua entrada foi realmente vetada.
 Peter Tosh também gravou participação na novela "Água Viva" da Rede Globo juntamente com Fábio Junior e Glória Pires,e cantou uma versão acústica de Bush Doctor,em uma festa na casa da personagem Estela, vivida por Tônia Carreiro.
Igualmente Peter Tosh gravou um video-clip no Corcovado no Rio de Janeiro de seu hit ´Buk-In-Hamm-Palace´ (do álbum Mystic Man), com a bela paisagem da cidade maravilhosa ao fundo...
O show de Tosh no Brasil pode ser encontrado em Video..
  Muito mais do que o vigor e a força do reggae pulsante na voz Peter Tosh em imagens ainda em preto e branco, e o ar de perplexidade da platéia, no momento que exigia mudanças.....

BOB MARLEY NO BRASIL

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Bob Marley esteve no Brasil uma única vez, em março de 1980, e jogou no campo de Chico Buarque .
Bob Marley, Junior Marvin (guitarrista dos Wailers), Jacob Miller (vocalista do Inner Circle), Chris Blackwell (diretor da Island Records) e a esposa de Blackwell, Nathalie, vieram ao Brasil em um jato particular para participar da festa que inaugurou as atividades do selo alemão Ariola no pais.Bob e os amigos ficaram hospedados no Hotel Copacabana Palace no Rio. A Island, gravadora original dos Wailers, era então um selo da Ariola. Bob interromperam as sessões de gravação que resultariam no álbum 'Uprising' para vir ao Brasil. Na descida em Manaus, para reabastecimento, o jato ficou retido por algumas horas. O governo militar certamente não estava vendo com bons olhos a vinda daquela comitiva enfumaçada. Depois de alguma negociação as autoridades acabaram cedendo, mas sem liberar vistos de trabalho, o que desestimulou os que pensaram em improvisar uma apresentação deles em solo brasileiro. Depois ainda desceram em Brasília e rapidamente decolaram em direção ao Rio de Janeiro.  Chegaram no aeroporto Santos Dumont às 18h30m do dia 18 de março de 1980, terça-feira. Logo foram cercados pelos repórteres. Bob era mais conhecido na época por ser o autor de "No Woman No Cry", música que havia vendido 500 mil copias na versão de Gilberto Gil. Suas primeiras declarações foram sobre a música brasileira: "O samba e o reggae são a mesma coisa, tem o mesmo sentimento das raízes africanas". Sobre Jah, o Deus do rastafarianismo ele apenas disse: "É como o seu Deus, pouca gente o conhece". Cansado da viagem, o grupo rumou logo para o Copacabana Palace, onde ficariam hospedados.  No dia seguinte, pela manhã, eles trataram de dar algumas voltas pela Cidade Maravilhosa fizeram questão de conhecer a favela da Rocinha, que acharam bastante parecida com os guetos da Jamaica. Como não haviam trazido um cozinheiro para Ihes preparar a comida I-tal - cozinha natural seguida pelos rastafaris - Bob, Junior e Jacob só se alimentaram com sucos de frutas. Segundo um acompanhante brasileiro, cada um bebeu quinze copos de suco e Bob gostou mais dos de manga e maracujá. Depois os três partiram para as compras e percorreram as lojas de material esportivo atrás de uniformes e outros equipamentos. Os instrumentos musicais também não foram esquecidos e os três rastas levaram violões, maracas, atabaques e cuícas. Os artigos esportivos tiveram a sua estréia no famoso jogo no campo de Chico Buarque.  O trio jamaicano chegou as 16hOO no km 18 da Avenida Sernambetiba - três horas atrasados - quando os funcionários da Ariola jogavam animadamente contra alguns dos contratados da gravadora no Brasil, como o anfitrião Chico B u a r q u e, Toquinho, Alceu Valença e outros. Logo que eles chegaram os times foram rapidamente rearrumados e ficaram assim: Bob Marley, Junior Marvin, Paulo César Caju, Toquinho, Chico e Jacob Miller de um lado; e do outro Alceu Valença, Chicão (músico da banda de Jorge - ainda Ben) e mais quatro funcionários da gravadora. Antes de começar o jogo Bob ganhou uma camisa 10 do Santos e sorriu, dizendo "Pelé" para depois explicar que jogava em qualquer posição. Mas ele foi mesmo para o ataque e o placar foi de 3 a 0 para o seu time, com gols dele (documentado pela TV ), de Chico e de Paulo César. Este, que jogou na copa de 70, foi o mais festejado por Bob, que lhe disse: "Sou fã de seu futebol", ao que Paulo César respondeu, "E eu, de sua musica". Bob lembrou o campeonato mundial que marcou a ilha do reggae: ''Rivelino,Jairzinho, Pelé... o Brasil é o meu time. A Jamaica gosta de futebol por causa do Brasil". Mas a principal razão para a vinda dos jamaicanos era a big festa da gravadora e logo que o jogo acabou eles voltaram para o hotel.  A festa no alto do Morro da Urca foi no mesmo dia - 19 de março - e teve mais de 1000 convidados e penetras, com direito a engolidor de fogo, cartomante e fogos de artifício. Bob Marley chegou com os amigos às 22h00, e foi logo para um camarote. Tranqüilo, apesar de muito assediado, conversou com Moraes Moreira, Marina e com os participantes do jogo. As pessoas estranhavam o fato de ele não beber, o que era explicado por suas convicções rastas. Baby Consuelo, que havia feito uma versão de "Is This Love", tentou ir lá cumprimentá-lo mas não conseguiu. Depois dos discursos dos diretores da gravadora ele se afastou para assistir a apresentação de Moraes Moreira, que começou às 24h00 e fez a pista de dança encher. A agitação foi tanta que Bob deve ter percebido o significado da expressão "Rio Babilônia". A esperança geral era de que ele desse uma canja. Moraes chamou Baby no palco para cantar a sua versão e talvez fazer Bob se decidir. Mas nessa hora ele já estava se levantando e arrastando repórteres, fotógrafos e curiosos à sua passagem, falando com os jornalistas enquanto se encaminhava para o bondinho.  Na manhã seguinte estava programada uma coletiva para a imprensa que acabou sendo realizada às pressas pois os jornalistas chegaram atrasados e a partida de Bob e sua comitiva estava marcada para as 16h00. Sobre os brasileiros ele disse:"É fácil perceber que as pessoas aqui tem ritmo e feeling, não só no andar; mas no falar e no próprio interesse demonstrado pela música em qualquer uma de suas manifestações''. Para ele a mensagem to reggae tem grande importância, pois "os músicos devem ser porta-vozes dos grandes contingentes oprimidos. No nosso caso, a responsabilidade é maior por causa das nossas crenças religiosas. A própria filosofia do reggae explica tudo isso. O reggae surgiu do gueto e sempre foi fiel às suas origens, levando ao mundo uma mensagem de revolta, protesto e reinvindicação''. O mundo à sua volta é percebido em cores fortes."O Apocalipse está nas ruas, no dia-a-dia de cada um. É o meu povo que sofre, o povo da rua, o pobre. É dele que estou falando". No entanto ele se mostrava profético em seu otimismo sobre o futuro do reggae: "o reggae não é nenhuma moda, agora está havendo um revival do ska ,e quem está ouvindo essa musica é a geração jovem, até brancos. Isso é salutar como uma semente bem regada, não é uma moda. Isso vai crescer. Espere só, mon". Bob Marley e amigos partiram na mesma tarde do dia 20 de março, quinta-feira, para a Jamaica.  Junior Marvin contou que durante essa viagem Bob começou a compor várias músicas que ficariam inacabadas. Contou também que eles planejavam incluir o Brasil na turnê mundial que aconteceria no segundo semestre de 1980 e o Inner Circle iria abrir os shows, o que foi citado por vários jornais da época. No entanto, dois dias depois de voltar à Jamaica, no dia 23 de março, Jacob Miller morreria num acidente de carro em Kingston. No final, do mesmo ano, Bob Marley sentiu de maneira contundente os sintomas da doença que o levaria em maio de 1981.  O sonho de uma apresentação de Bob Marley no Brasil jamais se concretizou, mas ao menos tivemos a oportunidade de conhecer outro lado de suas personalidade, mostrando que longe dos palcos e dos estúdios ele era apenas uma pessoa como qualquer outra. Todos os jornais que cobriram sua visita destacaram o fato de que ele se mostrava sempre acessível e disposto, sem traço de estrelismo. Esta vinda ao Brasil foi ofuscada na biografia de Bob Marley pela apresentação na festa da independência cdo Zimbabwe, que aconteceria menos de um mes depois. Mas para quem sente a sua música bater com toda força sem causar dor, esta é uma lembrança inestimável.  As declarações de Bob Marley foram dadas aos seguintes jornais: Jornal do Brdsil, O Globo, Folha de São Paulo, Jornal da Tarde. Colaboração: sr. Yassuo Ono, Sra Helena Faria (arquivo JB), Sr. Geraldo Carvalho...
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VISITA DE HAILE SELASSIE I AO BRASIL

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Sua Majestade Imperial Haile Selassie I veio ao Brasil em dezembro de 1960 em missão diplomática. Veja como foi: 12 de dezembro - Selassie desembarcou em Recife,Pernambuco, em uma aeronave da Ethiopian Airlines, acompanhado pela eta Aida Desta e os vinte e cinco integrantes da sua comitiva. 13 de dezembro - Partida para Brasília. Audiência no Palácio da Alvorada com o presidente Juscelino Kubitschek (foto acima: José Pereira Rocha). Visita o Congresso Nacional e o STF (Superior Tribunal de Justiça). 14 de dezembro - Sobrevoa a capital em companhia de Juscelino. Embarque para São Paulo. Audiência com o governador Carvalho Pinto. Encontro com lideranças populares no ABC. Começa a receber notícias sobre um golpe militar que estava acontecendo na Etiópia. O embaixador Edmundo Barbosa da Silva, secretário-geral do Itamaraty, foi encarregado de transmitir ao imperador a notícia do golpe e levou-o ao aeroporto. 15 de dezembro - Obrigado a voltar a seu país para controlar o golpe. Levanta vôo ao raiar do dia. Sua agenda ainda previa uma visita ao Rio de Janeiro, onde iria oferecer uma grande recepção ao presidente Juscelino Kubitschek no Copacabana Palace, o mesmo local em que, vinte anos depois, Bob Marley se hospedaria. A rebelião na Etiópia seria controlada em menos de dois dias. Três anos depois ele iria patrocinar a primeira reunião da Organização da Unidade Africana, em Addis Abeba, capital etíope. Em 1974, Haile Selassie I seria derrubado por militares de inspiração cambojana que mergulharam o país em um banho de sangue. O imperador foi assassinado covardemente em 1975, asfixiado com o próprio travesseiro...
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By Leo Vidigal
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 http://jorgematheus.blogspot.com.br/2006/01/hail-selassi-visita-o-brasil-em-1960.html